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Vazamento de água em prédio da Justiça Federal atinge processo derivado do mensalão

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
14 Maio 2014, 13h00

Um vazamento em prédio da Justiça Federal no Rio de Janeiro deixou dezenas de processos criminais encharcados na 2ª e na 3ª varas federais criminais do Rio de Janeiro. De acordo com fontes do Judiciário, uma tubulação de água estourou no anexo B da Avenida Venezuela, região central do Rio de Janeiro, e provocou vazamentos principalmente no 2º andar. O incidente ocorreu em 19 de abril e só foi reparado três dias depois. Oficialmente, a Justiça Federal diz que o agente de plantão fechou o registro de água imediatamente. Um dos processos atingidos é um desdobramento do esquema do mensalão. Nesta ação, o empresário Marcos Valério, pivô financeiro do esquema de compra de apoio parlamentar, é acusado de corromper o ex-procurador da Fazenda Nacional Glênio Sabbad Guedes. O objetivo de Valério era conseguir uma atuação favorável em determinados processos de autuações fiscais no Conselho de Recurso do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), o “Conselhinho”. Também ficaram molhadas páginas de alguns volumes do processo da operação Black Ops, da Polícia Federal. Bicheiros e integrantes da máfia israelense foram investigados neste caso. O juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Federal Criminal, informou ao site de VEJA que manteve audiências de processos que foram prejudicados. Mas podem ocorrer atrasos. Nas dependências da 3ª Vara Federal Criminal, há diversos volumes expostos ao sol para que possam ser manuseados sem estragar folhas. “Temos que seguir com o calendário de audiências”, disse Souza. Na pior das hipóteses, se páginas forem integralmente perdidas, um processo pode precisar ser reconstituído desde o começo. A Justiça Federal do Rio informou que nenhum processo vai precisar ser reconstituído. De acordo com o órgão judicial, nenhuma informação ou documento foi perdido. “Os técnicos da Subsecretaria de Informação e Documentação/SJRJ orientaram as unidades judiciárias sobre o método mais adequado para secagem de documento em papel, conforme Recomendação do Conselho Nacional de Arquivos-CONARQ”, informou a Justiça em nota. Ao contrário de diversos tribunais do país, a Justiça Federal do Rio de Janeiro não digitalizou processos criminais.

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