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UTC procura governo para firmar acordo de leniência

Empreiteira havia feito uma primeira sondagem em janeiro. Agora, mandou emissários para afirmar que tem interesse em colaborar com as investigações

Por Laryssa Borges
16 jul 2015, 13h08

Depois de o executivo Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, ter celebrado um acordo de delação premiada e detalhar a participação de políticos no escândalo do petrolão, a empreiteira procurou o governo para também fornecer informações sobre o esquema de corrupção na Petrobras e evitar o risco de ser proibida de firmar contratos com a administração pública. A UTC ainda não fechou o acordo e negocia que tipo de informações pode ser suficiente para livrá-la da inidoneidade.

Se a empreiteira concordar em colaborar com a Justiça, será a sexta empresa envolvida na Lava Jato a formalizar pedidos de leniência. Já encaminharam propostas para fornecer dados sobre o esquema do petrolão as empresas OAS, Galvão Engenharia, Engevix, SOG Óleo e Gás e a holandesa SBM Offshore. Nenhuma delas, no entanto, fechou o acordo até o momento. Poucos meses depois do estouro da Operação Lava Jato, em março de 2014, emissários da Odebrecht também chegaram a procurar integrantes do Ministério Público para discutir linhas gerais de uma possível colaboração.

Em janeiro, a UTC sondou a CGU sobre as regras de uma eventual leniência, mas depois da delação de Ricardo Pessoa, que envolveu senadores, deputados e até o caixa de campanha da presidente Dilma Rousseff, a companhia voltou a procurar o governo afirmando que agora se interessa em fechar a proposta de colaboração.

Ao firmar a leniência, as empresas se dispõem a repor todo o prejuízo causado, devolver parcelas de sobrepreço que receberam, repactuar o contrato para colocá-lo nos níveis legítimos de preço, além de revelar o nome de quem recebeu as propinas e o modus operandi do esquema. Em troca, podem ficar livres de serem declaradas inidôneas nos processos administrativos já abertos contra cada uma delas na CGU e, com isso, seguem autorizadas a disputar futuros contratos com o governo. Procurada, a CGU disse que não se manifesta sobre processos em sigilo.

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