Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tratamento de Lula contra pneumonia vai durar 14 dias

De acordo com o oncologista Artur Katz, Lula foi submetido neste domingo a uma tomografia que não detectou a presença do tumor na laringe

Por Da Redação
5 mar 2012, 16h52

O oncologista Artur Katz, que integra a equipe que cuida de Luiz Inácio Lula da Silva, informou nesta segunda-feira que o tratamento contra a pneumonia do ex-presidente deve durar até duas semanas, o que não significa que Lula terá de permanecer internado ao longo de todo esse período. “Normalmente são de 10 a 14 dias de antibióticos, mas não obrigatoriamente esse período se dará no hospital”, afirmou Katz. “Uma vez consolidada a melhora ele pode tomar os antibióticos em casa”.

De acordo com Katz, Lula foi submetido neste domingo a uma tomografia que não detectou a presença do tumor na laringe. Contudo, o exame que vai comprovar o sucesso do tratamento só será feito após a melhora da inflamação e do inchaço na garganta. “O que a gente pode dizer é que não se vê um tumor grosseiro”, revelou.

Lula foi internado neste domingo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com febre baixa e dificuldade para engolir. Segundo o médico, o ex-presidente já se sente melhor e vem respondendo bem ao tratamento. Katz contou que Lula não sente mais dor para engolir, apenas um desconforto. “A dor maior foi ter visto a derrota do Corinthians ontem”, brincou.

Katz disse também que a restrição às visitas foi necessária não devido à pneumonia, mas para evitar que Lula faça esforço para falar, o que causa desconforto na laringe. “É para tentar fazer o ex-presidente dar uma pausa vocal e falar menos”, explicou. De acordo com o médico, a pneumonia é uma reação considerada natural ao tratamento que provocou a redução da imunidade de Lula, além de queda de peso e de seu ânimo geral. Os efeitos da quimioterapia e da radioterapia podem durar de três a quatro semanas após o término das sessões e a melhora é gradual. “O tratamento ao qual o ex-presidente foi submetido é extraordinariamente pesado”, ressaltou Katz. “Em alguns aspectos, a tolerância do ex-presidente foi até muito maior que a da maioria das pessoas.

Continua após a publicidade

Embora o ex-presidente tenha reagido bem ao tratamento, a imunidade de Lula não deve voltar ao nível anterior à doença e ao tratamento. “Evidentemente, a imunidade muda”, informou Katz. “Não se pode dizer que ele não tenha uma imunidade boa, mas não é uma imunidade igual a do passado ou a que voltará ter em breve”.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.