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Tornozeleira eletrônica não impede Daniel Silveira de ir à festa de luxo

Decisão do STF proíbe deputado de ir a eventos públicos em todo território nacional

Por Duda Monteiro de Barros Atualizado em 15 abr 2022, 17h30 - Publicado em 15 abr 2022, 16h08

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) participou de uma festa em um clube na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último sábado, 9. Seria mais um acontecimento corriqueiro, se o parlamentar não usasse tornozeleira eletrônica e estivesse judicialmente impedido de frequentar qualquer evento público no Brasil. A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e ainda proíbe Silveira de sair do estado, a não ser em para cumprir atividades de mandato em Brasília.

Para completar, a festança acabou em confusão. O empresário Davi Quintela de Souza, dono do clube Bella Marina, foi espancado por policiais militares após pedir para que eles dessem fim ao show de música ao vivo no local. Quintela afirma que o deputado havia passado a noite com os PMs que o agrediram. O proprietário registrou a ocorrência na 16ª DP, na Barra da Tijuca. Em nota, a Polícia Militar informou que os agentes de segurança, identificados como Victor Hugo da Costa Silva e Thiago Freitas, foram convocados a depor. Não há informações de que Daniel estaria envolvido no episódio.

O parlamentar é réu no STF por três crimes: estimular atos antidemocráticos nas Forças Armadas e incitar o livre exercício das instituições. No último ano, ele chegou a ser preso o por divulgar um vídeo com ameaças a ministros do Supremo. O julgamento de Silveira acontece no próximo dia 20 e, caso seja condenado, será automaticamente enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o que acabará com seus planos de tentar uma cadeira no Senado em 2023.

No início de abril, o advogado de defesa do bolsonarista entrou com um pedido no STF para substituir a tornozeleira eletrônica do seu cliente com a justificativa de que o aparelho teria adquirido “vida própria”. Na visão da defesa, há suspeitas de manipulação do equipamento, que levantaram “dúvidas quanto à sua integridade e confiabilidade”.

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