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Temer, 10 dias no Planalto: os escorregões do presidente interino

Apesar do enorme desafio que tem pela frente, peemedebista teve de dedicar boa parte dos primeiros dias no poder a contornar tropeços próprios e de sua equipe

Por Da Redação 22 Maio 2016, 16h10

É comum que o marco de 100 dias de um governo seja tema de reportagens que escrutinam os erros e acertos do presidente da República no período. Mas a gestão interina de Michel Temer não dispõe de tanto tempo para mostrar a que veio. E é por isso que o site de VEJA preparou um balanço dos dez dias em que o peemedebista está à frente do Palácio do Planalto, completados neste domingo. Desde a confirmação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, Temer e sua equipe têm caído em cascas de banana muitas vezes colocadas no caminho pelo próprio partido ou membros do governo. O interino e seus ministros também demonstraram falta de sintonia em declarações públicas – e se tornaram alvo de reclamações em decorrência da formatação da equipe ministerial.

Na terça-feira, o ministro Geddel Vieira Lima (Governo), fiel aliado de Temer e um dos mais requisitados por parlamentares ávidos por cargos, escancarou que Temer havia ficado descontente com as declarações de ministros e determinado que apenas os titulares da área econômica falassem sobre as ações em planejamento. Geddel pediu “calma e e paciência” com Temer e alegou que o governo era recente e não teve período de transição. “Determinadas declarações estão indo para a opinião pública de uma forma que em vez de contribuir estão criando dificuldades”, disse.

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Nada indica que Temer terá um governo tranquilo pela frente – e nem tanto tempo para se planejar. Terá de lidar com a ameaça constante da Operação Lava Jato, inclusive sobre o PMDB, o risco de crescimento do desemprego até a alarmante taxa de 14% e a oposição de partidos com capacidade de mobilização social como PT e PCdoB. Além disso, lida com uma série de “bombas” orçamentárias deixadas pelo governo Dilma Rousseff. O argumento de que o governo teve pouco tempo para ser organizar e decidir é, no mínimo, pouco crível. Desde o fim do ano passado, quando percebeu a fragilidade de Dilma ante o avanço do impeachment, Temer fez o PMDB lançar um programa de governo fora do período eleitoral – algo atípico -, posicionou-se como preparado para assumir o cargo e passou a articular forças políticas e no mercado a seu favor. Agora, será cobrado pelo que prometeu.

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