Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

STJ arquiva investigação sobre Pimentel por obstrução à Lava Jato

Suposto envolvimento do governador de Minas Gerais em tentativas de atrapalhar investigações foi relatado por delatores da Odebrecht

Por Da redação
9 ago 2017, 20h59

Uma sindicância aberta contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), para apurar suspeita de obstrução à Lava Jato foi arquivada por decisão do ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

O MPF concluiu que não havia indícios suficientes de que Pimentel, enquanto ministro do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, teria efetivamente promovido embaraços às investigações da operação. “O arquivamento já era esperado. Era absolutamente insensata a suposição que deu causa à sindicância. O que se confirmou posteriormente. Enfim, nem tudo que reluz é ouro”, disse em nota o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli.

O possível envolvimento do governador mineiro em supostas tentativas de eliminação de provas da Lava Jato foi descrito em delações dos executivos do grupo Odebrecht João Carlos Mariz Nogueira e Marcelo Odebrecht.

Os delatores disseram que se reuniram com Fernando Pimentel e pedido que o então ministro levasse a Dilma uma preocupação com o avanço das investigações. Para o MPF, contudo, não foram verificados atos concretos praticados por Pimentel neste sentido.

“Acata-se a redistribuição e acolhe-se a promoção ministerial para (…) determinar o arquivamento da presente Sindicância”, decidiu o ministro Raul Araújo.

Continua após a publicidade

Denúncias

Fernando Pimentel é alvo de duas denúncias do Ministério Público Federal apresentadas ao Superior Tribunal de Justiça. Após a Corte ter decidido que não era possível analisar a denúncia sem o aval prévio da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o STJ da necessidade de licença prévia do Legislativo estadual. Ainda não há data para o julgamento em que a Corte Especial do STJ decidirá se aceita a denúncia e torna réu o governador.

Em uma das denúncias, ele é acusado de solicitar e receber propina de 2 milhões de reais da montadora de veículos Caoa, em troca da concessão de benefícios tributários para a empresa, quando o petista era ministro do Desenvolvimento, durante o governo Dilma.

Na outra denúncia, Pimentel é acusado de pedir e receber propina para facilitar liberação de recursos para dois projetos da Construtora Odebrecht. Em delação premiada, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido como Bené, disse que o governador pediu 20 milhões de reais, mas que a empreiteira aceitou pagar 15 milhões de reais.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.