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Sócio do sítio de Lula pede para ser ouvido na Lava Jato

Jonas Suassuna é um dos donos formais do sítio Santa Bárbara, frequentado pela família de Lula e investigado na Operação Lava Jato

Por Da Redação
15 fev 2016, 14h08

Os advogados do empresário Jonas Suassuna, que consta oficialmente como um dos donos do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), encaminharam hoje à força tarefa que conduz a Operação Lava Jato uma petição para que Suassuna seja ouvido o mais cedo possível na investigação sobre a propriedade. A defesa do empresário também tornou disponíveis os sigilos bancário e telefônico dele, a partir da data que os investigadores julgarem conveniente. Conforme VEJA revelou em abril de 2015, Lula era frequentador assíduo do sítio, cuja reforma foi bancada pela empreiteira OAS a pedido do ex-presidente.

Além da intervenção da construtora, a Lava Jato investiga obras feitas na propriedade pela Odebrecht e apura se as benfeitorias foram alguma forma de compensação às empresas por contratos firmados com o governo. Além de Suassuna, também figura como proprietário formal do sítio o empresário Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, amigo de Lula e um dos fundadores do PT.

Documentos obtidos por VEJA e publicados na edição desta semana mostram que, logo após deixar o governo, pertences de Lula e de sua família foram levados para o sítio em Atibaia. Mais de 200 caixas com pertences da família do ex-presidente foram levadas de Brasília até a propriedade no interior paulista – 37 delas eram caixas de bebidas, conforme registraram os funcionários encarregados de fazer a mudança. Os documentos com o registro da mudança estão arquivados na Presidência da República.

Suassuna e Bittar são sócios de um dos filhos de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. “Nós nos antecipamos porque tivemos notícia pela imprensa de que o inquérito foi desmembrado (para uma investigação específica sobre o sítio). Como algumas informações estão distorcidas, Jonas Suassuna tem interesse em prestar todos os esclarecimentos à força-tarefa”, afirmou Ary Bergher, advogado do empresário.

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(com Estadão Conteúdo)

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