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Senadores usam funcionários pagos pelo Congresso para pedir votos

A manobra dos senadores é facilitada pela diminuição do trabalho no Congresso no período eleitoral – até outubro, haverá apenas duas semanas de votações. Ao invés de cumprir expediente em seus gabinetes em Brasília, uma série de servidores pagos com dinheiro público está espalhada pelos estados para cuidar da campanha dos senadores-candidatos. Um levantamento publicado […]

Por Da Redação
29 jul 2010, 08h10
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  • A manobra dos senadores é facilitada pela diminuição do trabalho no Congresso no período eleitoral – até outubro, haverá apenas duas semanas de votações.

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    Ao invés de cumprir expediente em seus gabinetes em Brasília, uma série de servidores pagos com dinheiro público está espalhada pelos estados para cuidar da campanha dos senadores-candidatos. Um levantamento publicado na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo mostra que, de julho de 2009 a julho de 2010, 33 senadores dos 53 que disputam as eleições aumentaram seu quadro de funcionários de confiança – e transferiram a maioria desses servidores para os estados que representam.

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    Dessa forma, a máquina pública passou a financiar os salários de servidores que estão nas ruas pedindo votos a parlamentares. Somente nos últimos 23 dias 53 assessores foram realocados de Brasília para redutos eleitorais de senadores. Entre os candidatos que se utilizaram da manobra estão Renan Calheiros (PMDB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS).

    Vice-presidente do Senado e candidato a governador por Goiás, Perillo deslocou 25 assessores para o estado e manteve apenas quatro em Brasília. Já Efraim Morais (DEM-PB) e Mão Santa (PMDB-PI) deslocaram, respectivamente, 52 servidores para a Paraíba e 34 para o Piauí. A petista Ideli Salvatti realocou 22 de seus funcionários – entre eles Claudinei do Nascimento, um dos coordenadores de sua campanha em Santa Catarina. Em São Paulo, trabalham 16 servidores do candidato ao governo Aloizio Mercadante (PT) e 15 do senador Romeu Tuma (PTB). No Rio, Marcelo Crivella transferiu 20 assessores ate o momento.

    A manobra dos senadores é facilitada pela diminuição do trabalho no Congresso no período eleitoral – até outubro, haverá apenas duas semanas de votações. Atualmente, cerca de 1.100 assessores estão espalhados pelo país sem qualquer tipo de fiscalização a respeito de seu trabalho.

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