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Senadores discutem e são separados por assessores

Humberto Costa (PE), líder do PT, e Mário Couto (PSDB-PA), se desentenderam durante sessão. Bate-boca prosseguiu no "cafezinho"

Por Gabriel Castro
24 ago 2011, 17h42

O plenário do Senado foi palco de um bate-boca entre dois parlamentares nesta quarta-feira – o líder do PT, Humberto Costa (PE) e o senador Mário Couto (PSDB-PA). Tudo começou quando, em discurso na tribuna, Couto criticou a postura dos senadores que não assinaram o requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção. Ironizou o fim da propalada faxina da presidente Dilma Rousseff: “Dilma diz a aliados insatisfeitos que não fará novas demissões”, disse. “Roubem! A Dilma não vai mais demitir ninguém”, disparou.

Em outro trecho do discurso, o senador voltou à carga: “Esses ladrões, cheios de dinheiro, a roubar a nação, e os senadores deste Brasil dando apoio a eles, porque não assinam, negam-se a assinar uma CPI para apurar e pôr na cadeia os bandidos deste país”.

Costa subiu ao púlpito em seguida para rebater as afirmações do tucano. “O nosso partido já foi chamado, aqui, de partido de bandidos, de vagabundos. E não há um pronunciamento da Mesa desta Casa em relação a esse tipo de prática. Ninguém aqui se levanta contra esse tipo de prática porque dizem: ‘Não, trata-se de um louco, de um débil mental…’

Couto disse ter sido citado e pediu a palavra com base no artigo 14 do regimento da Casa, que garante a defesa de parlamentares mencionados. Voltou a responder: “Minhas palavras doeram em Vossa Excelência, porque Vossa Excelência merece ouvir. E toda vez vai ouvir. Quando desejar, vai ouvir”, afirmou.

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Provocação – Depois de discursar, Costa se dirigiu ao “cafezinho” do Senado, que fica atrás do plenário. Couto foi atrás do colega – prosseguia falando no tom do discurso. O petista respondia. Levantou-se da mesa onde estava e foi em direção ao outro senador. Termos como “moleque” e “corrupto” foram ouvidos. Assessores impediram que os dois chegassem às vias de fato.

Depois do incidente, o líder do PT disse que apenas reagiu: “Eu fui várias vezes provocado. Eu não iria deixar de me manifestar, porque não tenho receio de enfrentá-lo ou a quem for”, declarou. O petista acusa Couto de ser agressivo com parlamentares petistas em seus discursos. Tanto um quanto outro agora prometem denunciar o rival ao Conselho de Ética.

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