Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sem apreciar vetos, sessão do Congresso é encerrada

Faltaram quatro parlamentares para completar o quórum mínimo de senadores. Principal preocupação do governo era a manutenção do veto à proposta de reajuste dos salários do Judiciário

Por Da Redação
2 set 2015, 14h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A sessão conjunta do Congresso Nacional que iria apreciar 26 vetos presidenciais foi encerrada nesta quarta-feira. O quórum de deputados já havia sido superado – havia 263 deputados no plenário, enquanto o mínimo necessário era 257 -, mas faltavam quatro senadores para que a votação fosse iniciada. Eram necessários 41, e só 37 marcaram presença.

    Publicidade

    A oposição se revoltou com a decisão do vice-presidente do Congresso, deputado Valdir Maranhão (PP-MA), de encerrar a sessão quando o quórum mínimo de senadores estava prestes a ser alcançado. Indignado, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) subiu à mesa aos gritos: “Entreguem a chave do Parlamento à Dilma”, declarou. Parlamentares de oposição disseram que vão pedir ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que retome a sessão mais tarde. “A chance de reabrir é zero”, avaliou o vice-líder do governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC-PE).

    Publicidade

    Leia mais:

    Diante de rombo no Orçamento, Dilma recorre a Cunha

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Mendes volta a pedir investigação de gráfica da campanha de Dilma

    O deputado admitiu que foi uma estratégia dos governistas esvaziar a sessão, uma vez que o Planalto não conta atualmente com maioria para manter os vetos presidenciais. “Essa pauta bomba dá um prejuízo para o Brasil de 42 bilhões de reais”, declarou. “Enquanto o governo perceber que não tem maioria, é evidente que a gente não vai deixar votar.”

    Publicidade

    Quem acompanhava a sessão pela galeria também se revoltou e deixou o plenário aos gritos de “Justiça”. Enquanto isso, um grupo de manifestantes que se concentrava no gramado do Congresso insistiu no buzinaço.

    Continua após a publicidade

    A principal preocupação do governo era a manutenção do veto à proposta de reajuste de 56% para servidores do Judiciário, categoria que tem feito marcação cerrada com placas e buzinas pelas dependências do Congresso. O reajuste gera despesa de 25,7 bilhões de reais até 2018. Pelas contas do Ministério do Planejamento, a aprovação da medida significa custo adicional de 1,5 bilhão de reais em 2015, 5,3 bilhões de reais em 2016, 8,4 bilhões de reais em 2017 e 10,5 bilhões de reais a partir de 2018.

    Publicidade

    Também preocupa o Executivo a extensão da correção do salário mínimo aos benefícios previdenciários, um impacto anual de 9,2 bilhões de reais. A derrubada do veto que torna mais flexível o fator previdenciário também criaria uma verdadeira bomba fiscal para o governo. O custo estimado para os cofres públicos é de 40,6 bilhões de reais em dez anos.

    O governo ainda demonstrou preocupação com a manutenção do veto ao texto que permite que servidores de ex-territórios da União sejam anexados à administração federal.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.