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Sangue na rampa, apelo de Pacheco e vistoria fraca: a invasão em Brasília

Em mensagem a grupo restrito de senadores, presidente do Senado Rodrigo Pacheco afirmou estar em contato com autoridades locais para responsabilização

Por Hugo Marques e Leonardo Caldas
Atualizado em 23 fev 2023, 12h51 - Publicado em 8 jan 2023, 17h54

A Polícia Militar faz revista entre os manifestantes no início da Esplanada dos Ministérios, alvo de protestos de vândalos bolsonaristas na tarde deste domingo, 8. Mas VEJA presenciou o aval para que diversos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pudessem se aproximar das sedes dos três poderes da República: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

Bombas de gás lacrimogêneo e batalhões de choque tentam conter a entrada de mais simpatizantes do ex-capitão, que ocupam há mais de uma hora o Salão Nobre do Planalto e o local de votações colegiadas do Supremo. A referência mais imediata entre autoridades é a de que atos de hoje tentam emular a invasão do Capitólio, dos Estados Unidos, que completou dois anos no último dia 6 e marcou o protesto de eleitores do então presidente Donald Trump, ídolo do ex-presidente Jair Bolsonaro, contra a vitória do democrata Joe Biden.

Neste domingo, manifestantes derrubaram barreiras de contenção usualmente postas diante do Congresso e do STF e ocuparam as cúpulas do Congresso Nacional, as entradas do Palácio do Planalto e o Plenário do STF, que foi completamente depredado. A rampa que dá acesso ao terceiro andar do Palácio do Planalto, local que abriga o gabinete do presidente da República, foi tomada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que entre palavras de ordem gritam “Forças Armadas, salvem o Brasil”. Helicópteros também lançam bombas de gás lacrimogêneo para dispersar atos de vandalismo.

Diante dos protestos, o ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi exonerado pelo governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB). VEJA presenciou manchas de sangue na rampa de acesso ao Palácio do Planalto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) anunciou estar em contato com o governador do DF com os ministérios da Defesa e da Justiça para avaliar que providências contra o vandalismo nos prédios públicos.

Em mensagem a um grupo restrito de senadores, Pacheco afirmou: “Peço a todos que, independentemente de posições ideológicas e políticas, manifestem-se repudiando veementemente esse episódio que afronta o Poder Legislativo, ao qual todos pertencemos. Essa nossa união representa uma força importante até para exigirmos das forças de segurança, Ministério Público e Poder Judiciário que ações concretas sejam realizadas. Além da solidariedade aos nossos bravos policiais legislativos, que neste instante sofrem na pele com os atos criminosos”.

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