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Rosso nega disputa pela presidência da Câmara – mas faz discurso de candidato

Deputado visto como favorito de Eduardo Cunha para presidência da Câmara afirmou que fica 'feliz de ser lembrado'

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2016, 18h55

Apontado como o favorito de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para sucedê-lo na presidência da Câmara dos Deputados, o ex-presidente da Comissão do Impeachment de Dilma Rousseff, Rogério Rosso (PSD-DF), tem negado com veemência mergulhar na disputa pelo comando da Casa – discurso que não convence nem mesmo seus aliados mais próximos. Nesta sexta-feira, ao rechaçar que esteja no páreo pela poderosa cadeira de presidente da Câmara, Rosso adotou um tom de candidato, disse ter o apoio de “centenas” de parlamentares e pregou unidade na Casa.

“Centenas de deputados têm se manifestado, nos solicitando muito que sejamos candidatos. O que vai pesar é um possível e provável consenso que a gente precisa tirar dos partidos da base”, disse. “Não tenho nenhuma pretensão. Nunca tive, principalmente no meu primeiro mandato. Mas fico feliz de ser lembrado”, continuou.

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O líder do PSD na Câmara afirma ainda ter vontade de ser um “agente de entendimento” para um candidato – mas não ser ele o candidato. “Eu entendo que nós temos melhores nomes, nomes mais preparados, e eu faço isso com a maior humildade do mundo. O tempo é Deus quem sabe”, disse.

Questionado sobre sua vinculação com Eduardo Cunha, que é réu na Lava Jato e está às voltas com um pedido de cassação do mandato, Rosso afirma que a forma mais fácil de desconstruir uma candidatura é dizer que ela está ligada a um deputado específico. “Eu tenho absoluta certeza de que esse argumento é básico e muito infantil e é usado até para inviabilizar qualquer candidatura. No meu caso, não sendo candidato, não adianta reiterar dessa forma”, afirmou.

Ele ponderou, por outro lado, que os esperados candidatos ligados a Cunha não ficam com a imagem maculada. “Há parlamentares que convivem, são amigos, colegas do Eduardo Cunha há muitas legislaturas. Eu conheci o Eduardo no ano passado, não votei nele [para presidente] e a missão de um líder é ter relação institucional com o presidente da Casa em prol da sua bancada”, afirmou.

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