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Renan indica 3 senadores da oposição para CPI

Indicação foi uma reação à resistência dos partidos de oposição em apontar seus representantes na CPI exclusiva do Senado

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2014, 18h55

Diante da recusa da oposição em indicar seus representantes para compor a CPI da Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira três nomes para integrar a comissão: Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO). O trio, entretanto, deverá ser substituído pelos partidos.

A CPI no Senado terá 13 titulares e pode iniciar os trabalhos de investigação assim que o parlamentar mais velho do grupo, o senador João Alberto (PMDB-MA), formalizar o início dos trabalhos. A primeira reunião está pré-agendada para as 11h30 desta quarta-feira.

Os partidos de oposição se recusaram a apontar seus representantes para pressionar o Congresso a instalar uma CPI mista da Petrobras, formada por senadores e deputados. Renan, porém, tem a prerrogativa regimental de indicá-los.

Além dos três, já foram indicados como titulares da CPI da Petrobras os senadores governistas João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argelo (PTB-DF).

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Apesar das indicações para a CPI da Petrobras no Senado, governo e oposição se digladiam em torno de quais comissões de inquérito efetivamente vão funcionar. Para o Palácio do Planalto, a CPI exclusiva de senadores causaria menos desgaste ao governo e à presidente Dilma Rousseff, já que a base aliada é mais fiel às orientações do Executivo. Partidos oposicionistas, porém, pressionam para que seja viabilizada efetivamente uma CPI mista, onde participariam deputados e senadores e haveria menos controle do governo sobre os trabalhos de investigação e mais chances de atingir a gestão petista e abalar o favoritismo de Dilma na corrida pela reeleição.

Na última semana, em uma nova rodada de disputas sobre a instalação de CPIs no Congresso, Renan determinou a criação de duas CPIs mistas, uma para investigar a Petrobras e outra para apurar suspeitas de formação de um cartel de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.

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