Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Renan articula votação da lei de abuso de autoridade

Na semana passada, o presidente do Senado havia desistido da votação após maioria do STF mantê-lo na presidência da Casa

Por Da redação
14 dez 2016, 09h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou nesta terça-feira a articular a aprovação do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade. O movimento ocorre um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) oferecer denúncia contra o peemedebista.

    Publicidade

    Por meio de interlocutores, Renan consultou líderes partidários para tentar colocar a proposta em votação antes do recesso parlamentar. Na semana passada, ele havia desistido da votação após a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir mantê-lo na presidência da Casa.

    Publicidade

    O posicionamento mudou após a denúncia da PGR e a divulgação da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho envolvendo a cúpula do PMDB e o presidente Michel Temer na Lava Jato. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que foi procurado por “emissários” que questionaram se ele garantiria os votos do partido. O PT não quer se expor sozinho e Costa pediu garantia de pelo menos 41 votos.

    Leia também:

    Publicidade

    Embora considere o tema relevante, o petista acredita não haver maioria na Casa para assegurar a aprovação neste ano. “Não queremos ficar sozinhos. O PSDB, que está com o japonês batendo à sua porta, diz que não vota. Eles querem que aprove, mas não vão botar a cara. Só nós vamos botar a cara e nos desgastar?”, questionou Costa.

    À tarde, em entrevista, Renan defendeu a aprovação do projeto. “O Brasil está precisando muito de uma lei para conter o abuso de autoridade”, afirmou. Renan ressaltou que a colocação do projeto na pauta do plenário não era uma retaliação e lembrou que ela foi incluída no calendário semanas antes, após acordo entre os líderes. “Abuso de autoridade não foi pautado hoje. Plenário e líderes definiram a matéria como um dos temas prioritários para serem votados até final do ano”, disse.

    Publicidade

    O presidente do Senado foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro porque teria recebido 800 mil reais em propina por meio de duas doações oficiais de uma empreiteira destinadas à sua campanha ao Senado em 2010. O senador nega qualquer irregularidade.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.