Hoje pela manhã, o relator deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) entregou ao presidente da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça da Câmara –, Osmar Serraglio (PMDB-PR), seu parecer sobre o recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que pede a anulação da tramitação do processo de cassação. Visto como aliado do presidente afastado, Fonseca não disse qual o conteúdo do parecer nem sua posição, que chamou de “imparcial”.
“Meu voto está lacrado pela complexidade do voto, pelo tamanho do recurso que tive que analisar e pela importância da matéria. Não gostaria que meu voto fosse analisado pela letra fria. Quero, ao ler amanhã, acrescentar meus comentários para que não haja dúvida sobre a imparcialidade do parecer”, disse Fonseca ao deixar a sala da presidência da CCJ.
O conteúdo será conhecido só a partir das 10h de amanhã, quarta, quando será lido e discutido em sessão que precede à votação por sua aprovação. Serraglio disse que a discussão terminará amanhã mesmo que seja necessário pedir sessão extraordinária que siga pela noite.
O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, e ele mesmo poderão se manifestar após a leitura, e poderá até mesmo haver pedido de vista de algum parlamentar, o que talvez postergue ainda mais o processo e o início da votação. Analisei as perspectivas do cronograma da cassação de Cunha mais cedo, neste post.
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