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Quem é Erenice Guerra

A ficha da ministra da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff, revela um histórico de casos polêmicos

Por Da Redação
13 set 2010, 17h30
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  • Braço direito de Dilma Rousseff, Erenice Guerra, 51 anos, tornou-se ministra-chefe da Casa Civil em abril deste ano, quando Dilma saiu do posto para disputar a Presidência. Antes, tentou, sem sucesso, ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Superior Tribunal Militar (STM). Formada em direito, filiou-se ao PT em 1981.

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    Veja abaixo escândalos envolvendo a ministra:

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    Lobby na Casa Civil

    setembro de 2010 Reportagem de VEJA revelou que o filho de Erenice, Israel Guerra, comanda, com ajuda da ministra, um esquema de lobby dentro da Casa Civil. Por meio do pagamento de uma “taxa de sucesso”, o filho da ministra facilita a aproximação entre empresários e o governo. Um empresário do setor aéreo relatou ter conseguido contratos de R$ 84 milhões nos Correios após pagar um percentual de 6% ao grupo de lobistas. Nesta segunda-feira, 13, um dos assessores da Casa Civil citados no esquema, Vinícius de Oliveira Castro, pediu demissão.

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    Em prol dos Sarney

    agosto de 2009 A pedido de Dilma Rousseff, Erenice Guerra foi ao gabinete da então secretária da Receita Federal, Lina Vieira, para agendar uma reunião entre as duas. Na ocasião, Dilma pressionou Lina a encerrar uma investigação do Fisco sobre a família de José Sarney. Dilma negou o encontro. Lina revelou detalhes sobre ele, citando Erenice. As imagens do circuito interno de TV do Palácio do Planalto, que poderiam comprovar ou desmentir a reunião, sumiram, como revelou VEJA em julho de 2010.

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    Dossiê contra FHC

    abril de 2008 Como secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra comandou a elaboração de um dossiê sobre gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. O documento seria usado para chantagear políticos da oposição, em revanche às revelações de gastos de ministros de Lula feitas pela CPI dos Cartões Corporativos. O governo blindou Erenice e Dilma. A número 2 da Casa Civil sequer foi citada na sindicância interna sobre o caso.

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