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PT lança Dilma, reconhece que campanha será dura e multiplica ataques à oposição

Por Gabriel Castro, na VEJA.com. Comento no próximo post. A Convenção Nacional do PT que marcou o lançamento de Dilma Rousseff à reeleição revelou o quanto os petistas estão preocupados com a possibilidade de derrota na disputa pela Presidência. Os discursos se concentraram mais em ataques aos adversários do que em propostas para um segundo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h38 - Publicado em 21 jun 2014, 21h00
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  • Por Gabriel Castro, na VEJA.com. Comento no próximo post.
    A Convenção Nacional do PT que marcou o lançamento de Dilma Rousseff à reeleição revelou o quanto os petistas estão preocupados com a possibilidade de derrota na disputa pela Presidência. Os discursos se concentraram mais em ataques aos adversários do que em propostas para um segundo mandato. A convenção, realizada em Brasília, teve a presença dos principais nomes do partido e foi aberta com um coro de crianças cantando uma música que pedia “mais futuro em nossa vida”. O primeiro a discursar foi o presidente do PT, Rui Falcão. Ele anunciou oficialmente a indicação de Dilma Rousseff para a reeleição, ao lado do peemedebista Michel Temer como vice.

    Em seu discurso, a própria Dilma tratou de criticar o governo que se encerrou doze anos atrás: “Antes, o Brasil se defendia das crises de uma forma extremamente perversa, arrochando o salário dos trabalhadores, aumentando as taxas de juros a níveis estratosféricos, aumentando o desemprego, diminuindo inteiramente o crescimento e vendendo o patrimônio publico”, disse ela, que continuou: “Não fui eleita para mendigar dinheiro do FMI, porque não preciso”. Para o segundo mandato, a presidente anunciou algumas propostas antigas, não cumpridas no primeiro mandato, como a revisão do pacto federativo, a popularização da banda larga e o esforço pela realização da reforma política. “Precisamos de mais oito anos para construir uma obra à altura dos sonhos do Brasil”, afirmou.

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    Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais aplaudido do que Dilma, demonstrou preocupação com os jovens e pediu que os militantes se esforcem para conquistar o voto dos mais novos: “Quem tinha seis ou oito anos doze anos atrás não tem obrigação de saber tudo o que nós fizemos”, disse ele. Lula também disse que nunca se desentendeu com a sucessora durante os quatro anos de governo. “É possível criador e criatura viverem juntos em harmonia”, afirmou. A convenção reuniu centenas de militantes e autoridades petistas em um centro de convenções de Brasília. No ato, planejado pelo marqueteiro João Santana, apenas quatro pessoas discursaram: Dilma, Lula, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do PT, Rui Falcão. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, foi vaiado quando entrou no palco.

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    Ataques
    Rui Falcão fez um discurso sintomático, uma amostra do que será o tom da campanha petista: como se o PT fosse oposição e não governo, ele gastou mais tempo atacando os adversários e os governos do PSDB do que falando dos méritos da gestão Dilma. Pediu que a militância retomasse o espírito de 1989 e atacou o “neoliberalismo”.

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    “Não vamos permitir retrocessos, nem a volta a um passado de recessão, arrocho e desemprego, cuja figura-símbolo, antes condenada ao ostracismo pelos parceiros, agora ressurge como guru nas convenções dos tucanos”, disse o petista, em referência a Fernando Henrique Cardoso. Rui Falcão admitiu a dificuldade da vitória: “Já se tornou lugar comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram que sim”, disse.

    Corroborando as palavras do petista, no meio da convenção o PTB, um dos partidos da base aliada, anunciou o rompimento com o governo e a adesão à campanha de Aécio Neves.

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