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PSL discute suspensão de 19 deputados e troca de comando em SP, RJ e MG

Executiva se reúne em Brasília para instalar o Conselho de Ética e abrir processos contra parlamentares da ala bolsonarista, incluindo Eduardo Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 22 out 2019, 11h52 - Publicado em 22 out 2019, 11h52
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  • O novo líder do PSL, Eduardo Bolsonaro (SP), que deve ser alvo de processo de suspensão pelo partido (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    A Executiva Nacional do PSL se reúne nesta terça-feira, 22, para discutir a instalação do seu Conselho de Ética e, na sequência, a abertura de processo de suspensão contra 19 parlamentares alinhados ao presidente Jair Bolsonaro, entre eles o novo líder da sigla, Eduardo Bolsonaro (SP), que assumiu na segunda-feira o cargo após destituição do então líder, Delegado Waldir (GO), ligado ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PE). A acusação é a de que eles teriam criticado publicamente o partido.

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    Além disso, o órgão deve definir como ficam os comandos dos diretórios estaduais do partido em São Paulo – onde o presidente é Eduardo Bolsonaro -, Rio de Janeiro – presidido por Flávio Bolsonaro – e Minas Gerais, comandando pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), indiciado pela Polícia Federal por suspeita de comandar um esquema de utilização de candidatas laranjas na eleição de 2018.

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    Segundo o Delegado Waldir, a troca do comando desses três diretórios pode ser definida ainda hoje, mas para o senador Major Olímpio (PSL-SP), apenas processos de suspensão devem ser analisados nesta terça. Ele mais uma vez criticou a interferência do Palácio do Planalto na disputa pela liderança da bancada na Câmara. “Envolver o presidente (Jair Bolsonaro) na disputa foi péssimo”, disse ao chegar à reunião. “Ficou claro que o Eduardo só leva no tapetão”, afirmou.

    Olímpio, que é ex-presidente do diretório estadual de São Paulo do PSL, defende que Eduardo seja tirado do comando do diretório paulista desde já. Ele acredita que, se o PSL decidir esperar o fim do mandato em 31 de dezembro, isso poderá comprometer as candidaturas do partido para 2020.

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    Delegado Waldir admitiu que o partido estuda um terceiro nome para assumir a bancada do PSL na Câmara. Na segunda-feira ele divulgou um vídeo entregando a liderança. Ele não chega a citar um nome nesse vídeo. “Eu não falo porque havia diálogo com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de que nós iríamos para uma terceira via”, disse. Segundo Waldir, seria alguém da ala ligada ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE). “Mas aí, Vitor Hugo (PSL-GO) foi lá e atropelou”, afirmou, sobre a iniciativa de colocar Eduardo no cargo.

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    Troca de cargos

    Novo líder da bancada do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro nomeou na manhã desta terça-feira, 22, seus novos vice-líderes, todos parlamentares da ala bolsonarista – todos eles foram notificados pela Executiva Nacional sobre o processo de suspensão. Eles deveriam comparecer à reunião do partido e têm a partir desta terça um prazo de cinco dias para apresentar defesa.

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    O primeiro vice-líder é Filipe Barros (PSL-PR). Os outros são Sanderson (RS), Carla Zambelli (SP), General Girão (CE), Márcio Labre (RJ), Alê Silva (MG), Daniel Silveira (RJ), Chris Tonietto (RJ), Junio Amaral (MG), Bibo Nunes (RS), Bia Kicis (DF), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (RJ) e Luiz Ovando (MS).

    Na segunda-feira, em seu primeiro ato como novo líder do PSL na Câmara, Eduardo determinou o desligamento de todos os vice-líderes do partido na Casa. Eduardo foi confirmado no cargo na manhã de segunda após receber o apoio de 28 dos 53 parlamentares da legenda – a lista original tinha 29 nomes, mas um não foi aceito pela Secretaria-Geral da Mesa.

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