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Novo líder do PSL, Eduardo Bolsonaro afasta vice-líderes ligados a Bivar

Doze parlamentares aliados do presidente do partido foram retirados de suas funções, entre eles Joice Hasselmann (SP), ex-líder do governo no Congresso

Por Da Redação 21 out 2019, 19h25

Em seu primeiro ato como novo líder do PSL na Câmara, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) determinou o desligamento de todos os 12 vice-líderes do partido na Casa nesta segunda-feira, 21. O filho do presidente Jair Bolsonaro foi confirmado no cargo na manhã desta segunda após receber o apoio de 28 dos 53 parlamentares da legenda – a lista original tinha 29 nomes, mas um não foi aceito pela Secretaria-Geral da Mesa.

A maioria dos deputados que perdeu a função de vice-líder é da ala do partido ligada ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PSL-PE). Os vices são responsáveis por substituir o líder quando necessário. São eles: Dayane Pimentel (BA), Nicoletti (RR), Nereu Crispim (RS), Nelson Barbudo (MT), Júnior Bozzella (SP), Julian Lemos (PB), Joice Hasselmann (SP), Heitor Freire (CE), Felício Laterça (RJ), Coronel Tadeu (SP) e Charles Evangelista (MG). Também foi desligado da vice-liderança o deputado Daniel Silveira (RJ), responsável por gravar o então líder da legenda, deputado Delegado Waldir (PSL-GO), em uma reunião em que falava sobre “implodir” o presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo, ao tratar da disputa na bancada, Eduardo adotou cautela e evitou falar como líder. “Está sendo protocolada uma sucessão de listas, vamos esperar para ver como é que vai isso daí. Uma hora os deputados vão parar de assinar uma lista ou outra”, disse ele ao deixar a Câmara. Ele também negou que houvesse qualquer acordo para pacificar o partido, como aliados de Bivar chegaram a afirmar.

O documento que teve as assinaturas necessárias para levar Eduardo à liderança foi o terceiro apresentado pela ala do partido ligada a Bolsonaro. Na semana passada, uma guerra de listas acabou com uma derrota para o grupo bolsonarista da bancada. e Delegado Waldir foi mantido no posto. Isso porque a Câmara não reconheceu algumas das assinaturas no documento pró-Eduardo. Ao menos quatro nomes estavam tanto nas listas a favor de Eduardo quanto na de Waldir.

(Com Estadão Conteúdo)

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