Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PSDB também quer investigação sobre viagem de Dilma

Tucanos acionaram PGR e Comissão de Ética da Presidência sobre os R$ 71.000 desembolsados na escala secreta em Lisboa, no sábado

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2014, 14h16

O PSDB protocolou nesta terça-feira dois pedidos de investigação sobre os gastos da presidente Dilma Rousseff em viagem sigilosa a Portugal, no último sábado. Os tucanos querem que a Comissão de Ética da Presidência, órgão vinculado ao Palácio do Planalto, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliem se houve excessos nas despesas da escala em Lisboa. Dilma e sua comitiva gastaram mais de 71.000 reais durante as 15 horas que passaram na cidade.

Nesta segunda-feira, o PPS também apresentou uma representação à PGR questionando os gastos de Dilma. No requerimento, o partido afirmou que o custo da viagem foi exorbitante e desnecessário.

Na ação encaminhada à PGR nesta terça, os tucanos pedem a investigação sobre possível prática de improbidade administrativa da presidente e também dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação da Presidência) e José Elito Siqueira (Segurança Institucional), além do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e do assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

A escala em Lisboa ocorreu após a participação de Dilma no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, na última sexta. Ela seguiria para Havana, em Cuba, conforme informou sua agenda oficial. Mas, no meio do caminho, a presidente fez uma parada secreta na capital portuguesa – onde se hospedou em um dos hotéis mais caros da cidade e jantou em restaurante de luxo. “Não é a primeira vez que a presidente da República e sua comitiva realizam escalas supérfluas, sem previsão oficial. Tampouco é a primeira vez em que essas escalas obedecem a um padrão de gastos com hospedagens de luxo a um alto custo para o Erário”, disse o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), em requerimento encaminhado à PGR.

Continua após a publicidade

Inicialmente, a Presidência informou que a parada não foi programada, o que justificaria a falta de informação na agenda oficial. No entanto, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a passagem de Dilma por Portugal foi comunicada ao governo português com dois dias de antecedência.

“Tudo indica que o Ministro das Relações Exteriores teria mentido para acobertar uma estadia suntuosa, desnecessária e ostentatória da delegação brasileira em Lisboa”, disse Sampaio na representação encaminhada à Comissão de Ética da Presidência. “Diante disso, fica claro que a visita extraoficial da Presidente da República e de sua comitiva não foi movida nem por necessidade nem em razão de condições climáticas adversas.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.