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PSDB pede afastamento do ministro Mário Negromonte

Ministério das Cidades alterou o projeto de infraestrutura de Cuiabá (MT) por meio de uma fraude, elevando em 700 milhões de reais o custo das obras

Por Luciana Marques
24 nov 2011, 14h17

O líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), vai protocolar nesta quinta-feira uma representação pedindo que o Ministério Público do Distrito Federal ingresse com ação civil pública pedindo o afastamento do ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que o ministério alterou o projeto de infraestrutura de Cuiabá (MT) para a Copa de 2014, elevando em 700 milhões de reais o custo das obras, que já estavam orçadas em 1,2 bilhão de reais. A mudança foi feita com o aval do chefe de gabinete de Negromonte, Cássio Peixoto.

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O tucano também pede o afastamento de Peixoto e de outras três pessoas: a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Gomide de Faria Vianna, a gerente de Projetos, Cristina Soja, e de Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014 do Ministério do Planejamento. O Estado de S. Paulo mostra que Luiza Viana fraudou o parecer técnico que negava ao governo do Mato Grosso a possibilidade de alterar o projeto inicial, construindo um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ao invés de uma linha rápida de ônibus. A partir de então, o ministério passou a respaldar o projeto.

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“A alteração de documentos é apenas mais um item na lista dos problemas envolvendo o ministro Negromonte nos últimos meses”, afirmou Duarte Nogueira. Reportagem de VEJA revelou, em agosto, que Negromonte estava transformando o ministério em um apêndice partidário e usando seu gabinete para tentar cooptar apoio. Segundo relatos dos deputados que foram convocados para reuniões na pasta, as ofertas em troca de apoio incluem uma mesada de 30.000 reais para quem aderir.

Resposta – Em nota, o Ministério das Cidades disse que quem estabelece as prioridades dos projetos é o governo do estado ou o governo municipal, respeitando as diretrizes traçadas pelo programa do governo federal. Segundo a pasta, houve discussão dos prós e contras das obras em Cuiabá.

“Qualquer outra análise ou nota técnica que tenha sido produzida dentro dessa dinâmica ao longo do tempo pertence a um momento anterior à conclusão da análise que seguiu o trâmite processual legal”, diz o texto. “A discussão e o aperfeiçoamento de propostas são uma constante na apresentação dos resultados de governo”.

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