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PSDB aposta em candidatos ao Executivo e reeleições para ampliar bancada

Políticos sem mandato que concorrem à Câmara ou candidatos às assembleias legislativas foram excluídos da divisão de recursos e precisarão buscar doações

Por Da Redação
Atualizado em 1 ago 2018, 15h03 - Publicado em 1 ago 2018, 11h00

Buscando ampliar sua bancada no Legislativo federal, o PSDB decidiu apostar na reeleição dos atuais parlamentares e na estratégia de que candidatos aos cargos majoritários – Presidência da República, governos estaduais e Senado – vão “puxar” votos para a eleição de deputados federais.

Os quinze candidatos a governador e os dezesseis candidatos a senador vão dividir 43 milhões de reais do fundo eleitoral criado neste ano, enquanto outros 48 milhões vão ser distribuídos entre os atuais deputados – 1,2 milhão de reais para cada um. Em alguns estados, como no caso de São Paulo, políticos sem mandato que concorram à Câmara ficarão sem recursos do partido e precisarão se financiar com recursos próprios ou doações de pessoas físicas. Na disputa pela Assembleia Legislativa, até quem tem mandato vai ficar de fora da divisão dos recursos.

O deputado Silvio Torres (SP), tesoureiro nacional da legenda, afirmou que a conta total ainda não foi distribuída, e que novos aportes poderão ocorrer a depender de como os candidatos estiverem aparecendo nas pesquisas. “Vamos avaliar novos aportes de doações pelo desempenho de cada candidato”, disse. Ao todo, o PSDB receberá 185,8 milhões de reais.

A ousada meta da legenda é eleger sessenta deputados federais e pelo menos dez governadores. Em 2014, elegeu 54 federais e cinco chefes de executivos estaduais. O partido, diz Torres, ainda espera receber doações e pode utilizar recursos do Fundo Partidário – que, diferentemente do novo Fundo Eleitoral, é destinado às despesas correntes para a manutenção dos partidos.

‘Vamos insistir’

A avaliação da legenda é de que, mesmo com poucos recursos, as candidaturas majoritárias “puxam” as bancadas estaduais e garantem tempo de exposição na TV. Para evitar uma “guerra” nos estados, o critério foi de repassar 30% do teto de gastos definido pela Justiça Eleitoral. Em São Paulo, os dois candidatos ao Senado, os deputados Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli, vão dividir 5 milhões de reais – metade do que José Serra gastou, sozinho, para vencer o pleito de 2014.

A decisão da direção da legenda não foi pacífica. O deputado estadual Marco Vinholi, de São Paulo, se queixou da exclusão dos parlamentares regionais da divisão do valor. “O potencial dos candidatos ao governo e ao Senado deve ser levado em consideração. Ter mandato é um elemento importante, mas não pode ser o único critério. Não acreditamos que o PSDB possa nos deixar sem qualquer tipo de recursos na eleição. Ainda vamos insistir para que a divisão seja mais justa”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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