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Procuradoria pede arquivamento de investigação contra Lula

Em delação, Delcídio do Amaral afirmou que o ex-presidente se reuniu com senadores para traçar estratégias para barrar Lava Jato

Por Da redação
Atualizado em 11 jul 2017, 17h56 - Publicado em 11 jul 2017, 15h45
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  • O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta terça-feira à Justiça o arquivamento da investigação interna aberta para apurar a suposta tentativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de obstruir o andamento da Operação Lava Jato. O procedimento foi aberto com base na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.

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    No pedido, o procurador Ivan Marx sustenta que não há provas da “existência de real tentativa de embaraço às investigações”. Para o procurador, o ex-senador teria usado o nome do ex-presidente para fechar acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

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    “Ressalte-se não se estar aqui adiantando a responsabilidade ou não do ex-presidente Lula naquele processo, mas apenas demonstrar o quanto a citação de seu nome, ainda que desprovida de provas em determinados casos, pode ter importado para o fechamento do acordo de Delcídio do Amaral, inclusive no que se refere à amplitude dos benefícios recebidos”, disse Marx.

    Nos depoimentos de delação, Delcídio declarou que teria participado de uma reunião, convocada por Lula, em 2015,  com os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA), para traçar estratégias para barrar as investigações da Lava Jato.

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    Ao analisar o caso, o procurador entendeu que não foram encontradas provas da suposta reunião, mesmo após a oitiva dos senadores que teriam participado dela.

    “No presente caso, não havendo nenhuma corroboração para a versão apresentada pelo delator, e nem mesmo a possibilidade de buscá-la por outros meios, o arquivamento dos autos é medida que se impõe. No caso, não há que se falar na prática de crime ou de ato de improbidade”, entendeu o procurador.

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    O arquivamento será decidido pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal em Brasília.

    (Com Agência Brasil)

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