O presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua intenção de indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao posto de embaixador nos Estados Unidos. “Pretendo beneficiar um filho meu, sim”, disse Bolsonaro, em sua transmissão semanal ao vivo nas redes sociais. “Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim”, acrescentou.
Ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ) e de uma tradutora de libras, Bolsonaro afirmou que seu filho está preparado para o cargo. “[Eduardo] Integra o Grupo de Lima, esteve várias vezes nos países que lutam pela volta da normalidade na Venezuela, fala inglês e espanhol”, disse o presidente.
Bolsonaro disse, ainda, que a função de um embaixador, além de servir como “cartão de visitas” de um país, deve “fazer o meio de campo” entre duas nações.
O presidente também fez um afago ao deputado federal Marco Feliciano, cotado para ser seu vice em uma eventual campanha pela reeleição. “O Marco Feliciano foi cirúrgico, acho até que é formado pelo Itamaraty, pelo Instituto Rio Branco. Ele provou, com as súmulas do Supremo [Tribunal Federal], que não é nepotismo. Não é nepotismo, não. Ou acham que eu ia cometer um crime?”, questionou.
O pesselista também rebateu críticas de bolsonaristas que contestam a indicação. “Quem diz que não vai mais votar em mim, paciência. Vai ter coisa que eu vou desagradar vocês”, disse. Antes de encerrar a transmissão, Bolsonaro ressaltou que a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira em Washington “não tem nada a ver com filé mignon”.
“É, realmente, nós aprofundarmos um relacionamento com um país que é a maior potência econômica e militar do mundo”, explicou.