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Preso, ex-diretor Jorge Zelada se cala à PF

Ministério Público Federal achou contas secretas do ex-diretor da Petrobras em Mônaco, com saldo de cerca de 11 milhões de euros

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 jul 2015, 12h56
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  • O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada permaneceu em silêncio nesta sexta-feira em depoimento à Polícia Federal em Curitiba. De acordo com o advogado Renato de Moraes, apesar de o ex-dirigente negar ter participado do esquema do petrolão, ele não respondeu a nenhuma pergunta no interrogatório porque a defesa não teve acesso a todos os documentos anexados pela PF ao processo em que Zelada é investigado. “Considerando que o delegado, em despacho de 29 de julho, fez juntar ao inquérito inúmeros documentos e deu notícia de que haveria a juntada de outros, seria temerária a defesa dar outra orientação que não fosse o silêncio. Ele desconhece as provas”, disse Moraes ao site de VEJA.

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    No depoimento, os delegados apresentaram as perguntas que seriam feitas ao ex-diretor e pediram explicações sobre as contas bancárias identificadas como dele no exterior, mas Zelada permaneceu calado. O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras foi preso no início de julho na 15ª fase da Operação Lava Jato.

    Zelada sucedeu Nestor Cerveró na diretoria da estatal e suas transações já eram investigadas mais detalhadamente desde o início do ano, quando o Ministério Público Federal achou contas secretas dele em Mônaco com saldo de cerca de 11 milhões de euros. O dinheiro estava em nome da offshore Rockfield Internacional S.A. A fortuna de Zelada foi bloqueada por determinação do juiz Sergio Moro na mesma época em que o magistrado também decretou o congelamento de 20 milhões de euros do ex-diretor de Serviços Renato Duque. Ele foi quarto diretor da Petrobras a ser detido por conta das investigações do petrolão – antes dele foram levados para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Renato Duque (Serviços) e Nestor Cerveró (Área Internacional).

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