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Presidente do PROS aciona PF para investigar dívida de 10 milhões de reais

Marcus Vinícius de Holanda contratou consultoria ligada a um réu por pedofilia e depois passou a conta para seu próprio partido pagar

Por Ricardo Chapola
15 abr 2022, 13h24

O presidente nacional do PROS, Marcus Vinícius de Holanda, pediu nesta terça-feira, 12, que a Polícia Federal investigue a veracidade de uma nota promissória por meio da qual ele teria repassado uma dívida de 10,2 milhões de reais para o partido pagar. Para Holanda, o documento que possui sua própria assinatura é falso

Segundo revelou VEJA na semana passada, Holanda contratou a consultoria Aliance Business Consultoria Empresarial para orientar o dirigente em meio à disputa pelo comando da legenda com seu antecessor, Eurípedes Junior. A Aliance Business pertence a Constantino Dias Oliveira Junior.  Holanda assumiu a presidência do PROS no dia 8 março deste ano. 

Quatro dias depois, ele teria assinado a  nota promissória por meio da qual repassava a dívida com a Aliance Business para o partido. O valor original do contrato firmado entre Holanda e a consultoria era de 4,2 milhões. Sem receber o pagamento, a empresa acionou a Justiça para cobrar o PROS e exigiu a devolução do montante corrigido pela inflação, estimado em 10,2 milhões.

Em uma notícia-crime apresentada à PF, Holanda admite ter contratado a empresa de Constantino, mas garante que a nota é falsa e nem o valor corresponde à realidade : “O Sr. Marcus Vinicius de Holanda não teria, e não tem condições financeiras de assinar qualquer instrumento contratual se obrigando a um pagamento de valores tão elevados — duzentas vezes superior – àquilo que se traduz como sua renda”, diz uma nota assinada pelos advogados do dirigente.  

A defesa acusa Constantino de ter usado uma senha que pertencia ao presidente do PROS para assinar a nota em nome do dirigente. Segundo a notícia-crime, a assinatura ocorreu “em computador estranho às premissas do partido”. 

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Na versão apresentada à PF, Holanda sugere ter sido vítima de traição. Ele contou que entregou o token – senha pela qual é possível fazer as assinaturas digitais – ao 2º vice-presidente do PROS, Crispiano Espíndola Wanderley, com objetivo de que ele “tomasse as providências cabíveis a fim de regularizar a situação atinente à nova direção do partido”. 

Holanda alega ainda que contratou a consultoria para atuar como uma espécie de despachante da burocracia administrativa da legenda e afirmou que Constantino passou a gozar de sua confiança, a ponto de até participar de algumas reuniões do comandante do partido. 

 

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