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Presidente da Gol se reúne com funcionários para evitar greve

Por Da Redação
12 ago 2010, 08h37

O presidente da companhia aérea Gol, Constantino de Oliveira Junior, se reunirá nesta quinta-feira com os funcionários da empresa em São Paulo para evitar que eles entrem em greve. Na quarta, o empresário esteve com os trabalhadores do Rio de Janeiro e de Brasília na tentativa de dissuadi-los da ideia de paralisação.

Oliveira Junior só tem até esta quinta para fazer seus funcionários mudarem de ideia. Na sexta-feira, os empregados da Gol se reunirão em assembleias por todo o país para decidir de dão início à greve, anunciada na semana passada. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), os funcionários pleiteiam melhores salários e planos de saúde, além do fim do excesso de jornada de trabalho.

O plano de saúde dos trabalhadores da Gol aumentou 35% em junho – e é custeado integralmente pelos funcionários. De acordo com reportagem desta quinta-feira do jornal O Globo, em conversa com os representantes do Rio, Oliveira Junior teria dito que não é possível para a empresa assumir os custos dos planos. Os funcionários reivindicaram também reformas na área do check-in do aeroporto do Galeão, para que as atendentes tenham mais conforto. Para o presidente da empresa, essa é uma questão simples de ser resolvida.

Na segunda-feira, terminou sem acordo a audiência convocada pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo entre a Gol e os funcionários da companhia. No dia seguinte, o presidente da empresa pediu desculpas aos clientes da empresa e à sociedade pelo caos que se instaurou nos aeroportos brasileiros na semana passada – e que teve como principal responsável a Gol.

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“Não queremos tapar o sol com a peneira, nós pedimos desculpas à sociedade e aos clientes. Em momento algum deixamos de ter a segurança de voo como valor principal”, disse Constantino. “Foram problemas pontuais e já estão sob controle. Em momento algum a empresa ultrapassou os limites da legalidade ou qualquer que ponha em risco a segurança de vôo. Temos que fazer um mea culpa e pedir desculpas pelos transtornos gerados”, continuou.

Os atrasos começaram a ser desencadeados no fim de semana, quando a companhia precisou transferir alguns voos do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para Cumbica, em Guarulhos. As tripulações da Gol foram impedidas de seguir viagem após atingir o limite de horas de trabalho.

O presidente da empresa ainda falou ainda a respeito da denúncia do Sindicato Nacional dos Aeronautas, de que a Gol submete sua tripulação a uma jornada acima do permitido pela lei. “Negligência em relação as obrigações da companhia nunca ocorreram e nunca vão ocorrer numa empresa como a Gol. Obviamente, tem gente que não está satisfeito, mas as nossas escalas são estabelecidas dentro das regras internacionais e nacionais em termos de nível de segurança”, disse.

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