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Presidente da CCJ não fatia denúncia contra Temer e ministros

Rodrigo Pacheco rejeita requerimentos da oposição e diz que cabe ao relator, Bonifácio de Andrada, individualizar as condutas ou unificá-las em seu parecer

Por Da redação
Atualizado em 10 out 2017, 15h08 - Publicado em 10 out 2017, 14h38
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  • O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), indeferiu nesta terça-feira os requerimentos que pediam o desmembramento da denúncia e a votação em separado da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Por não se tratar de uma proposta legislativa, Pacheco disse que não faria o desmembramento nem a votação dos pedidos na CCJ.

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    Pressionado pela oposição a responder a questões de ordem e colocar em votação dos pedidos na comissão, o peemedebista disse que caberá primeiramente ao relator da denúncia, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), individualizar as condutas ou fazer um juízo único no parecer. “Na CCJ, a nossa apreciação haverá de ser sobre um único parecer. Se houver objeção a algum ponto do parecer, o deputado terá de dizer não ao parecer (por inteiro)”, esclareceu.

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    Pacheco informou que serão realizadas quantas votações forem necessárias até que haja maioria na comissão em favor de um relatório sobre a acusação contra os peemedebistas. Em sua visão, trata-se de uma única denúncia com três denunciados em crime conexo, o de organização criminosa. Eventual fatiamento poderá ser analisado no plenário da Câmara após a apreciação do parecer do relator, afirmou Rodrigo Pacheco. “Reitero que o papel da comissão é votar um parecer que expresse a maioria dos membros”, acrescentou.

    O presidente da CCJ também negou colocar em votação o requerimento do deputado Sérgio Zveiter (PODE-RJ), que questionava a cessão da vaga de suplente do PSC para que Andrade continuasse membro da comissão, mesmo após ser destituído pelo PSDB. Pacheco respondeu que não cabe a ele impedir alterações de membros no colegiado, prerrogativa que é dos líderes partidários.

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    Durante a reunião, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) chegou a cobrar que se apure o encontro entre Michel Temer e o presidente do PSC, Pastor Everaldo. Em discurso, Alencar disse que o presidente teria agradecido a disposição do partido em ceder uma de suas vagas na comissão para abrigar o relator.

     

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    (com Estadão Conteúdo)

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