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Prefeito de Coari usava avião da prefeitura para realizar festas com menores

Adail Pinheiro afirma não ter conhecimento sobre atividades de funcionários da prefeitura no esquema de exploração sexual infantil

Por Da Redação
3 fev 2014, 08h58

Reportagem exibida na noite deste domingo pelo Fantástico, da Rede Globo, infiorma que o prefeito de Coari, no Amazonas, Adail Pinheiro (PRP), acusado de chefiar uma rede de prostituição infantil, utilizava dinheiro público e até um avião da prefeitura para realizar festas com menores. O avião, fretado com recursos do fundo municipal de saúde, deveria ser de uso exclusivo para o transporte de pacientes em estado grave de Coari para hospitais de Manaus.

Doentes deixaram de ser transportados, ou até morreram – como foi o caso de um bebê recém-nascido com problemas cardíacos que teve transporte negado -, para dar lugar ao encontro de Pinheiro com jovens e adolescentes aliciadas por funcionários da prefeitura. Com o avião, o prefeito incumbia os funcionários públicos de arregimentar meninas, algumas com idade entre 14 e 15 anos, para participarem de encontros com ele. As meninas eram levadas de cidades no interior para Coari a bordo da aeronave.

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Em depoimento ao Ministério Público, na semana passada, Adail Pinheiro afirmou que conhecia os funcionários da prefeitura acusados de serem aliciadores no esquema de exploração infantil, porém negou qualquer conhecimento dessa atividade realizada pelos servidores.

Uma das vítimas, identificada entre aliciadores como “projetinho”, afirma ter sido contratada como modelo junto com outras meninas para recepcionar artistas em uma festa na cidade. Nunca não houve festa. As meninas foram levadas a um barco para encontrar o prefeito. Ele usava a embarcação para manter relações sexuais com as menores

Segundo Juliana Câmara, procuradora da República, “todas as pessoas ouvidas fazem alguma menção ao prefeito e diziam estar agindo em nome do prefeito ou por ordem dele. Então, o Ministério Público acredita que ele tinha pleno conhecimento das atividades que ocorriam na prefeitura”.

Relembre o caso – Em 2009, o prefeito foi preso pela Polícia Federal após ter sido denunciado pelo Ministério Público do Amazonas por exploração sexual infanto-juvenil e favorecimento à prostituição. As denúncias contra Pinheiro voltaram à tona depois que o Fantástico exibiu uma reportagem na qual apresentou denúncias de que ele comanda uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes e de que teria abusado sexualmente de meninas da cidade.

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