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Possível cassação de Moro gera profusão de candidaturas no Paraná

Senador é acusado de cometer crime de abuso de poder econômico nas eleições de 2022 e será julgado pela Justiça Eleitoral no começo de abril

Por Ricardo Chapola
2 mar 2024, 18h00

A possibilidade de a Justiça Eleitoral cassar o mandato do senador Sergio Moro (União-PR) desencadeou no Paraná uma profusão de pretendentes à vaga , caso o ex-juiz da Lava Jato seja, de fato, condenado. O julgamento do caso está previsto para o início de abril e é acompanhado com muita atenção por pelo menos nove autoridades que estão de olho no posto.

O ex-juiz da Lava Jato é acusado de ter cometido abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. A alegação é de que Moro realizou gastos elevados em sua pré-campanha à Presidência da República naquele ano. Depois, ao optar por disputar a vaga no Congresso, teria se beneficiado desses gastos em detrimento dos demais candidatos. Se o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) considerar as acusações procedentes, Moro terá o mandato cassado e ficará inelegível por oito anos. Uma nova eleição será convocada.

A movimentação em torno dessa possibilidade é intensa. Dentre os cotados para disputar o cargo está, por exemplo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Na pesquisa mais recente, realizada pelo instituto Paraná no fim de 2023, Michelle  aparecia em primeiro lugar, com 35,7% das intenções de voto, dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado, o ex-senador Alvaro Dias (24,4%), e mais que o dobro da deputada Gleisi Hoffmann (16,2%), a provável candidata do PT.

“Michelle é favorita, mas se forem apresentadas várias candidaturas de centro-direita, como parece que vai acontecer, Gleisi terá mais chance de vencer”, diz Murilo Hidalgo, diretor do instituto. Além de Michelle, o PL tem o ex-deputado Paulo Martins como opção. O ex-ministro e deputado Ricardo Barros (PP) e o Alvaro Dias (Podemos) completam a lista dos favoritos.

Aliado e correligionário de Jair Bolsonaro, Paulo Martins vinha sendo cotado naturalmente como o nome mais forte do PL  para a eventual eleição suplementar. Ele, inclusive, já teria recebido o sinal verde de Valdemar Costa Neto, o presidente do partido, para começar a se apresentar como pré-candidato do partido. Na eleição passada, em 2022, o ex-deputado concorreu ao Senado e ficou em segundo lugar, atrás de Sergio Moro.

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