Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Polícia Federal pede prorrogação de inquérito sobre atentado a Bolsonaro

Prazo de mais 15 dias seria para a conclusão de 'diligências indispensáveis' à investigação. Autor da agressão está detido em presídio federal

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 20 set 2018, 17h21 - Publicado em 20 set 2018, 16h57

A Polícia Federal pediu à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora a prorrogação do inquérito que investiga o atentando a faca contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). O presidenciável foi esfaqueado na barriga pelo ajudante de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira no dia 6 de setembro, durante agenda de campanha em Juiz de Fora (MG).

O pedido da PF alega que a prorrogação do prazo por mais 15 dias “visa possibilitar o encerramento de diligências indispensáveis à finalização do procedimento.” Nessas diligências, diz a PF, a meta é angariar “elementos probatórios” que possam “caracterizar a autoria e materialidade do ato criminoso, bem como determinar as motivações do agressor e delimitar eventuais co-participações”.

Para evitar que qualquer dúvida possível não seja esclarecida, os últimos dois anos da vida de Adélio Bispo são investigados. Até o momento, a PF já entrevistou 38 pessoas, colheu 15 depoimentos formais de testemunhas e analisou dois terabytes de imagens. Bispo também foi ouvindo em três ocasiões.

Sobre o material apreendido nos locais em que o agressor frequentou antes do crime e dados encontrados em aparelhos eletrônicos, os peritos da PF já produziram cinco laudos periciais. Outros quatro laudos ainda serão finalizados, motivo pelo qual é necessária a prorrogação do prazo do inquérito. Os peritos e investigadores também analisam todas as informações oriundas de quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático autorizadas pela Justiça.

Segundo a PF, ao longo dos primeiros 15 dias de investigação, foram realizadas diligências em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Pirapitinga, Belo Horizonte e Florianópolis.

Continua após a publicidade

O caso

Bolsonaro foi golpeado com uma faca na tarde da quinta-feira, 6 de setembro, quando fazia campanha no centro de Juiz de Fora. Ele foi operado na cidade mineira no mesmo dia e transferido no dia seguinte para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece internado.

Após o ataque, Bispo foi preso por agentes da PF e levado para a delegacia, onde assumiu o crime e disse que teria agido por contra própria e “em nome de Deus”. O agressor foi enquadrado na lei de segurança nacional e pode ser condenado a pena de reclusão pelo período de 3 a 10 anos, podendo ser aumentada em até o dobro. Adélio Bispo de Oliveira está detido no presídio Federal de Campo Grande (MS).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.