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PMDB ameaça dar apoio a Campos em 6 estados

A insatisfação com o PT ficou evidente durante a aprovação da MP dos Portos e, depois, na apresentação do pedido de abertura da CPI da Petrobras

Por Da Redação
1 jun 2013, 11h40

O estremecimento da relação entre PT e PMDB no Congresso reflete e contamina a formação de palanques estaduais que darão sustentação ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Apesar da entrada do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e da própria petista na costura de alianças regionais para 2014, peemedebistas resistem a se aliar ao PT em estados estratégicos e ameaçam se coligar com o PSB, do governador de Pernambuco Eduardo Campos, provável candidato à Presidência.

Em estados onde a situação azedou, o PMDB já usa a aproximação com Campos como uma forma de emparedar o PT. O discurso em favor do pernambucano passou a funcionar como ferramenta de pressão contra os petistas, com um único objetivo: obter condições mais favoráveis de negociação nos estados.

O principal foco de insatisfação com o PT começou no Congresso. Ficou evidente durante a aprovação da MP dos Portos na Câmara e, depois, na apresentação do pedido de abertura da CPI da Petrobras. Deputados reclamam da articulação política da presidente e defendem, nos bastidores, a candidatura de Campos. “Ele será o novo presidente da República”, declarou um parlamentar do PMDB. “Há um grande desgaste com o PT”.

Na eleição presidencial de 2010, o PMDB também ameaçou se rebelar. A diferença é que, agora, há uma alternativa ao PT dentro do campo governista, com Campos, o que garante aos peemedebistas uma tentativa de amenizar a cisão: o apoio não é para o PSDB, da oposição, mas para um partido aliado à própria Dilma.

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A presidente, que não costuma entrar diretamente na costura política, começou a agir para apaziguar a aliança. Viajou a estados em que a relação não estava boa, participou de jantares com bancadas estaduais e até interpretou o Canto Alegretense, num ato de simpatia com os peemedebistas conflagrados do Rio Grande do Sul.

O discurso peemedebista pró-Campos está mais vitaminado em estados como o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul, o Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia e Bahia.

(Com Agência Estado)

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