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Planalto nega ter dado aval à troca de comando da Delta

Governo afirma não ter interferido na compra da construtora, que anunciou novo presidente; Delta é alvo de processo administrativo na CGU

Por Da Redação 11 Maio 2012, 16h24
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  • O Palácio do Planalto negou nesta sexta-feira que o governo federal tenha interferido ou dado consentimento à holding J&F, controladora do frigorífico JBS, para adquirir a construtora Delta. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o empresário José Batista Júnior, um dos controladores do frigorífico, confirmou que o governo foi consultado e deu sinal verde para a compra da empreiteira sob o argumento de se evitar a paralisia de obras. A empresa também negou interferência do Planalto no negócio.

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    “Em relação às negociações sobre a mudança do controle da Delta Construção, o governo federal reitera que não interfere em operações privadas. São falsas as ilações de que a operação teve aval deste governo”, diz nota da Secretaria de Comunicação da Presidência.

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    Alvo de processo administrativo na Controladoria-geral da União (CGU) desde o último dia 24, a Delta será presidida agora pelo ex-presidente da usina de álcool e açúcar Renuka, Humberto Farias. O ex-presidente, Fernando Cavendish, deixou a empresa após suspeitas de que a construtora estaria envolvida no esquema de corrupção de políticos, troca de favores e lavagem de dinheiro do bando coordenado por Cachoeira.

    “Caso a CGU conclua pela condenação [da Delta], a empresa estará impedida de ser contratada pela administração pública”, informa o Planalto.

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    Depoimento – Depois da informação de indícios do comprometimento de setores do governo goiano e da construtora com o esquema coordenado por Cachoeira, o relator da CPI instalada no Congresso, deputado Odair Cunha (PT-MG), defendeu a importância de ouvir, por exemplo, o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.

    A convocação do ex-dirigente da empreiteira já foi aprovada pela CPI e ele deve prestar depoimento no dia 29 de maio. “Confirmou nossa percepção de que há uma relação muito intensa entre o Carlos Cachoeira e o Claudio Abreu, reafirmando a tese de que ele seria sócio oculto, com uma relação muito permanente entre eles a partir da Delta Centro-Oeste”, declarou Odair Cunha após o segundo depoimento da comissão de inquérito, nesta quinta-feira.

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    Por ora, não foi aprovado requerimento para a oitiva de Fernando Cavendish na CPI.

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