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Pivô de crise no Exército, coronel desiste de comandar batalhão

Braço direito de Bolsonaro é alvo de inquéritos e avisou a pessoas próximas que vai pedir o adiamento de sua indicação

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jan 2023, 18h17 - Publicado em 24 jan 2023, 13h31

O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, avisou a pessoas próximas que pretende pedir o adiamento de sua indicação para o 1º Batalhão de Ações e Comandos, que tem sede em Goiânia.

Ele foi nomeado para o posto em maio do ano passado pelo então comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. À época, Cid era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A indicação do braço direito de Bolsonaro ao posto é tratada como um dos pivôs da crise que levou à queda do comandante do Exército Júlio César de Arruda. Ele foi demitido pelo presidente Lula no último sábado, 21.

Segundo interlocutores do governo, o general resistia a revogar a indicação do coronel ao cargo – uma exigência do Planalto. O Comando de Operações Especiais é considerado uma das forças de elite por conduzir operações sigilosas e de alto risco.

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O adiamento deve ser formalizado por meio de um requerimento encaminhado ao novo comandante do Exército, general Tomás Paiva. Com a medida, o militar somente poderia assumir o posto no ano que vem. O coronel deve usar como justificativa para o adiamento os inquéritos a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme mostraram a Folha de S.Paulo e o Metrópoles, a Polícia Federal investiga transações suspeitas feitas pelo ajudante de ordens de Bolsonaro para custear gastos da família do ex-presidente. O coronel também é investigado no âmbito do inquérito das fake news por produzir notícias falsas sobre a vacina contra a Covid-19.

 

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