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PF vai indiciar Dirceu por corrupção e lavagem nesta terça

Além de apontar recebimento de propina, indiciamento estende investigação da Lava Jato para contrato no âmbito do Ministério do Planejamento

Por Da Redação
1 set 2015, 08h35
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  • A Polícia Federal indicia nesta terça-feira o ex-ministro José Dirceu (PT) por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato. Condenado no processo do mensalão, pelo qual cumpria prisão domiciliar, o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula será indiciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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    Além de apontar o recebimento de propinas por meio de falsas consultorias prestadas a empresas com contratos com a Petrobras, por meio de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, o indiciamento de Dirceu estende as frentes de investigação da Lava Jato para outros setores, como o caso do contrato da Consist Software, no âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a partir de 2010.

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    Dirceu fica em silêncio em depoimento à PF

    Nesta segunda, Dirceu foi um dos cinco investigados que estão presos em Curitiba convocados a depor na CPI da Petrobras, mas não respondeu aos questionamentos. O ex-ministro está preso preventivamente na capital paranaense – sede das investigações da Lava Jato – desde 3 de agosto.

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    O indiciamento pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo serve como base para o Ministério Público Federal apresentar, em até cinco dias, denúncia contra Dirceu, que é considerado pela força-tarefa da Lava Jato uma espécie de mentor do petrolão.

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    Defensor do petista, o advogado Roberto Podval disse que não o surpreende o indiciamento de José Dirceu pela PF. “O indiciamento é natural, surpreenderia se fosse o contrário. Ele está preso há praticamente um mês, não teria o menor sentido a Polícia Federal entender a essa altura que não há indícios de crime.” Para Podval, “o próprio pedido de prisão preventiva já é uma declaração de que, para os olhos da Polícia, há indícios”.

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    O advogado destaca que mantém a linha de defesa com relação aos crimes imputados a Dirceu. “Não há qualquer ato ilícito da parte dele, não recebeu propinas em momento algum. Pela JD Assessoria e Consultoria efetivamente prestou serviços às empresas que o contrataram.”

    (Com Estadão Conteúdo)

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