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PF faz buscas contra ex-ministro aliado de Pimentel na Operação Acrônimo

Ex-titular do Desenvolvimento, Mauro Borges é presidente da Cemig. Investigação apura relações do governador de Minas, Fernando Pimentel, com grupo de empresários suspeitos de lavar dinheiro

Por Da Redação
1 out 2015, 08h57

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira mais uma fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de campanha e suposto recebimento de propina pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de lavagem de dinheiro de um grupo de empresários que possui laços com o petista.

Os agentes fazem buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, entre elas o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o também ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges. Ele é amigo de Pimentel e seu apadrinhado político.

A PF cumpre cerca de quarenta mandados de busca e apreensão em cidades como Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça. Na capital paulista, os agentes realizam buscas na sede da Marfrig, um dos maiores grupos alimentícios do país, e na Odebrecht. No Rio, policiais federais entraram na sede da CBF em buscas de documentos sobre Mario Rosa, que trabalhou na campanha de Pimentel e na organização da Copa do Mundo.

A Acrônimo, desencadeada inicialmente em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas. A investigação começou por causa da apreensão de um avião particular com 113.000 reais em dinheiro vivo durante as eleições de 2014. Bené estava na aeronave, assim como um ex-assessor do Ministério das Cidades que trabalhou na campanha de Pimentel.

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Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014.

Leia mais:

PF apura se Pimentel recebeu ‘vantagens indevidas’ por meio da empresa da mulher

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PF quer investigar governador de MG por suspeita de desvio em campanha

A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT

(Da redação)

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