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PF cumpre mandados em inquérito sobre fake news e ameaças contra o STF

Decisão é do ministro Alexandre de Moraes; entre os alvos está o general da reserva Paulo Chagas, que faz críticas à Corte nas redes sociais

Por Da Redação
Atualizado em 16 abr 2019, 09h17 - Publicado em 16 abr 2019, 09h10
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  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou buscas em dez endereços de alvos do inquérito que apura supostas “fake news, denunciações caluniosas, ameaças e infrações” contra a Corte. Nesta terça-feira, 16, a Polícia Federal está vasculhando oito locais.

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    Um dos alvos de buscas é o general da reserva Paulo Chagas. A investigação suspeita que mensagens publicadas pelo militar estariam difundindo crimes contra a honra dos ministros e o fechamento do STF.

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    Em conversa exclusiva com o Radar, Chagas disse que “já estava esperando” que pudesse vir a ser alvo da investigação. “Levaram um laptop. Foram muito gentis comigo. O delegado me ligou. Não tenho o que esconder. Sem dúvida tem a ver com as minhas postagens”, disse o general, que em 2018 concorreu ao governo do Distrito Federal aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

    A investigação foi aberta em março pelo presidente do Supremo, o ministro Dias Toffoli. O inquérito segue um formato atípico: foi aberto e é conduzido pelo próprio Judiciário, em sigilo. Indicado por Toffoli como relator, Alexandre de Moraes tem poder para determinar os rumos do inquérito, incluir e ouvir testemunhas e decidir quais mandados serão cumpridos contra quais pessoas.

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    Nesta segunda-feira 15, Moraes, atendendo a um pedido de Toffoli, obrigou dois veículos digitais a retirarem do ar uma reportagem que citava uma possível referência do empresário Marcelo Odebrecht ao presidente do STF em um e-mail interno da empreiteira.

    A decisão foi criticada por entidades políticas e de jornalismo, como a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que identificaram na decisão de Moraes uma censura ao trabalho jornalístico dos veículos Crusoé e O Antagonista.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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