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PF conclui depoimentos e deve pedir prisões preventivas

Polícia Federal e Ministério Público vão opinar sobre a continuidade das prisões temporárias de executivos das maiores empreiteiras do país

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2014, 11h45
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  • A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, que atuam nas investigações do megaesquema de lavagem de dinheiro da Operação Lava Jato, devem se manifestar nesta terça-feira sobre a continuidade ou não da prisão de executivos e funcionários das maiores empreiteiras do país. Termina hoje o prazo para a prisão de pelo menos dezessete pessoas detidas na Lava Jato na última sexta-feira.

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    De acordo com o juiz Sérgio Moro, responsável pelos autos da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, tanto a autoridade policial quanto o Ministério Público precisam se manifestar sobre a necessidade da manutenção das prisões – em seguida, ele vai decidir individualmente se os executivos permanecem ou não encarcerados. A tendência é que ambos se manifestem pela continuidade das prisões temporárias de alguns executivos para que as investigações não sejam prejudicadas. Segundo Moro, os eventuais pedidos de prorrogação de prisão e de liberdade dos investigados serão analisados ainda nesta terça-feira.

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    A Polícia Federal pretende concluir hoje a tomada de depoimentos dos últimos oito presos na operação, entre os quais os presidentes das construtoras Camargo Corrêa, Dalton Avancini, e da UTC, Ricardo Pessoa. Nas oitivas colhidas em Curitiba, a Justiça tem confrontado os detidos na Lava Jato com as revelações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef e de empresários que assinaram acordos de delação premiada em troca da perspectiva de penas reduzidas.

    Nos recentes acordos de delação, os empresários Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Julio Gerin de Almeida Camargo, da empresa Toyo Setal, confirmaram a existência de um cartel para negociar quais empresas sairiam vencedoras nas disputas por obras públicas e detalharam como funcionavam as fraude às licitações da Petrobras, assim como o processo de lavagem de dinheiro por meio das contas de Alberto Youssef e de outros operadores e o pagamento de propinas a agente públicos. Os delatores apontaram o envolvimento de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu, e do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, operador do PMDB. Duque foi preso pela Polícia Federal. Fernando Baiano está foragido.

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