PF começa a ouvir executivos, que pedem habeas corpus
Depoimentos começaram na manhã deste sábado na sede da PF em Curitiba
Por Da Redação
15 nov 2014, 11h34
A Polícia Federal começou a ouvir na manhã deste sábado, em Curitiba, os executivos presos na sétima etapa da Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras. Os agentes da PF ainda procuram outras cinco pessoas, uma delas com prisão preventiva decretada e quatro com prisão temporária. Segundo a Polícia Federal, eles podem ser presos a qualquer momento. Os detidos chegaram de madrugada à capital paranaense. O avião com os presos saiu de Brasília, passou por São Paulo e fez escala no Rio de Janeiro, onde um problema técnico adiou a partida.
Os depoimentos estavam marcados para as 10 horas (de Brasília), mas atrasaram por causa da chegada tardia dos presos à Superintendência da PF no Paraná. Os presos estão separados em celas com três ou quatro pessoas. Eles permanecerão sob custódia na própria PF até o fim dos depoimentos. Depois, aguardam decisão da Justiça sobre uma possível transferência para unidades prisionais.
Enquanto os acusados começavam a ser ouvidos, seus advogados se movimentavam para tentar soltá-los – pelo menos nove executivos ligados a empreiteiras que tiveram prisão decretada na Operação Lava Jato entraram neste sábado com pedidos de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), segunda instância da Justiça Federal. Três deles ainda não foram presos, mas entraram com o pedido de revogaçao da prisão. Os pedidos devem ser analisados neste fim de semana, no plantão judiciário.
Continua após a publicidade
Os policiais ainda não conseguiram localizar três executivos da Camargo Correa: Eduardo Emerlino Leite, vice-presidente; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa; e Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente. Aldarico Negromonte Filho, acusado de ter ligaçoes com o doleiro Alberto Youssef e Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, são considerados foragidos.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)
Publicidade
VEJA Mercado - sexta, 26 de abril
Discurso de Lula defendendo juros menores é correto, diz Nelson Marconi
VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.