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Pesquisa mostra goleada de Lula em Bolsonaro na economia

Desempenho do petista nesse aspecto é o que puxa a vantagem no levantamento eleitoral; poder de compra nos governos dele era maior para 62%

Por Caio Sartori, Sofia Cerqueira Atualizado em 8 jun 2022, 07h19 - Publicado em 8 jun 2022, 07h01

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta manhã explica de forma cristalina o que faz Lula (PT) abrir ampla vantagem em relação a Jair Bolsonaro (PL) e ter a chance de vencer a eleição no primeiro turno. Para 56% dos entrevistados, a economia “influencia muito” na escolha do voto, e os tópicos que mensuram a opinião deles sobre a situação econômica do país expõem uma goleada do ex-presidente no atual. 

O dado mais impactante é o que mede a percepção dos eleitores sobre o poder de compra em todos os governos desde a ditadura militar. Ao completar a frase “As pessoas conseguiam comprar mais com o salário no governo…”, 62% responderam Lula. O percentual é mais de seis vezes maior que o do segundo colocado, o próprio Bolsonaro, escolhido por 10%. Depois vêm Fernando Henrique Cardoso, com 5%, Dilma Rousseff, com 4%, e os demais com 2% ou menos.

Apesar de Bolsonaro ter diminuído em dois pontos a diferença, a faixa salarial de quem ganha até dois salários mínimos – maioria no país – é a que dá sustentação a Lula. Neste segmento, ele tem 58% dos votos, contra apenas 22% do principal adversário. A diferença, aqui, é exatamente o dobro da constatada na média geral, que é de 47% a 29%.

Nem mesmo entre os beneficiários do Auxílio Brasil, versão rebatizada do Bolsa Família, a avaliação do governo vai bem – ao contrário, é pior do que entre quem não recebe. Mais da metade deles, 51%, reprovam a administração, ante 47% dos que não são abarcados pelo programa. 

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Para além da economia, a pesquisa mostra a memória em relação ao governo Lula, considerado positivo por 58%, regular por 23% e negativo para 18%. Bolsonaro, por sua vez, tem o governo reprovado por 47% da população. 

“Dois dados são sintomáticos para explicar o sentimento do eleitor neste momento: 54% disseram que o governo Bolsonaro está pior do que esperavam e só 18% consideram que está melhor”, aponta Felipe Nunes, diretor da Quaest. “Ou seja, do lado de Bolsonaro, há a percepção de desapontamento. Do lado de Lula, uma boa lembrança. Essa diferença explica o resultado.”

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 2 e 5 de junho em entrevistas nas casas dos eleitores em 27 estados. Está registrada no TSE sob o protocolo BR-03552/2022.

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