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Padilha diz que Lula não irá ao sambódromo

O ministro da Saúde também falou sobre uma possível aliança entre o PT e o PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo

Por Da Redação
17 fev 2012, 13h35

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não desfilará pela escola de samba Gaviões da Fiel, que vai homenageá-lo na noite deste sábado no sambódromo do Anhembi. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que visitou Lula nesta sexta-feira no Hospital Sírio-Libanês, o ex-presidente manifestou vontade de participar do desfile mas os médicos reiteraram a posição de que ele não deveria participar da atividade para preservar seu estado de saúde. “O presidente está louco para ir desfilar, mas os médicos recomendaram que ele não vá e ele tem sido um paciente disciplinado”, afirmou.

Lula teve alta hospitalar na tarde desta sexta-feira e, segundo boletim médico, realizará o processo de recuperação em casa, “onde receberá assistência fonoaudiológica e fisioterápica”. Novos exames de reavaliação do tratamento oncológico deverão ocorrer entre quatro e seis semanas. No boletim, os médicos recomedam que o ex-presidente permaneça em repouso e não participe do desfile carnavalesco.

De acordo com Padilha, durante a visita Lula teria ressaltado a importância da disciplina no tratamento do câncer. “Ele foi disciplinado na parte difícil, que foi o tratamento, e agora também será, na fase de controle, que é mais fácil”, disse.

Padilha contou que Lula teve desconforto nos últimos dias e dificuldade de deglutição, reação normal para pacientes que se submetem à tratamento de radioterapia na região da garganta. Daqui a um mês, Lula será submetido a uma bateria de exames, que irão revelar se ele está definitivamente curado. Essa fase de acompanhamento e controle será feita ao longo dos próximos cinco anos, com maior frequência no início.

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PT e PSD – De acordo com o ministro da Saúde, Lula não conversou sobre política durante a visita. Padilha, no entanto, defendeu que a aliança entre PT e PSD, que tem sido costurada nas últimas semanas, não esteja restrita à cidade de São Paulo. “O PT tem estabelecido cada vez mais parcerias com o PSD em vários estados”, afirmou. “Nossa relação política com o Kassab e com líderes do PSD não está restrita a São Paulo”. Padilha preferiu não polemizar sobre os rumos da aliança depois que o ex-governador José Serra voltou à cena eleitoral da capital paulista nem comentou informações segundo as quais o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, principal líder do PSD, apoiaria o tucano em vez do ex-ministro da Educação Fernando Haddad.

“Vamos trabalhar para que o PSD possa apoiar a candidatura do PT em várias cidades”, disse. “Esse não é uma projeto restrito a São Paulo e não é o cenário de uma cidade apenas que vai interferir na relação do PSD com o PT, que é cada vez mais intensa”.

(Com Agência Estado)

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