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Pacheco diz que governo errou com desoneração no STF, mas minimiza crise

AGU pediu ao STF derrubada da medida fiscal; ação está em julgamento

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 12h47 - Publicado em 30 abr 2024, 20h19

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou nesta terça-feira (30) a judicialização, por parte do governo, de trechos da Lei 14.784, de 2023, que prorroga a desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras até 2027. Segundo ele, o ajuizamento da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) foi um erro primário do governo federal e gera uma crise de confiança na relação entre os poderes.

“É inegável o direito que se tem de acessar a Justiça, é direito do cidadão e também de um poder. A questão que nós ponderamos apenas é que em um tema que está sendo discutido no ambiente da política, entre o poder Executivo e o poder Legislativo, estamos no meio dessa discussão política, haver a precipitação do ajuizamento de uma ação. Esse ponto atribuímos ser um erro do governo federal sob todos os aspectos”, disse Pacheco, em entrevista coletiva.

Pacheco, porém, também afirmou que divergência na política é algo “natural”. “Qualquer divergência que há na política é algo completamente natural, entre poderes, entre casas legislativas, entre pessoas que figuram nesses poderes, nessas instituições”, disse. “Mas jamais são conflitos que afetam o interesse público, a gente busca sempre a convergência, e essas divergências certamente são dirimidas, a cada dia a gente vai dirimindo uma a uma.”

Na semana passada, com base em uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro do STF Cristiano Zanin concedeu liminar suspendendo a desoneração da folha e submeteu sua decisão ao plenário. Cinco dos 11 ministros votaram por confirmar a suspensão, mas Luiz Fux pediu vista e interrompeu a análise. Ele tem até 90 dias para liberar o processo.

Em entrevista nessa segunda-feira, 29, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para pequenos municípios traz o risco de uma nova reforma da Previdência em três anos.

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PEC do Quinquênio

Pacheco voltou a condicionar a votação da PEC do Quinquênio, que cria adicional sobre o salário de carreiras jurídicas, ao projeto que acaba com os supersalários no serviço público. Segundo ele, a economia para as contas públicas que seria gerada com o projeto de lei que combate os supersalários é superior ao incremento de gasto, dentro do Orçamento, para o pagamento do quinquênio, um bônus de 5% do salário a cada cinco anos a carreiras do Judiciário.

“As duas coisas casadas e em conjunto significam economia para o Estado brasileiro. Essa combinação do projeto de lei com a emenda não altera em nada nossa busca do cumprimento da meta fiscal”, disse.

(Com Agência Senado e Agência Brasil)

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