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Operação Lava Jato terá mais repercussão que mensalão, dizem juristas

Confirmação de nomes em delações atingirá membros do governo e empresários de grandes construtoras, além de políticos aliados, envolvidos na lavanderia de Youssef

Por Da Redação
5 out 2014, 09h14
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  • A Polícia Federal está preparando uma nova etapa de buscas da Operação Lava Jato para provar aquilo que revelou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, como revelado em reportagem de VEJA, e que começou a revelar o doleiro Alberto Youssef em suas delações premiadas. As confissões e informações prestadas marcarão uma nova fase de combate aos crimes de colarinho branco no Brasil, segundo afirmam juristas, delegados, procuradores e magistrados ouvidos pela pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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    A confirmação de nomes e esquemas citados – uma exigência da lei para que a delação seja validada, dando benefício ao réu – transformará a Lava Jato em um escândalo de proporções maiores do que o do mensalão, atingindo não só políticos de partidos aliados, mas também membros do próprio governo e empresários de grandes construtoras envolvidos na lavanderia montada pelo doleiro sob suspeita de movimentar cerca de 10 bilhões de reais entre 2009 e 2014.

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    O instrumento jurídico não é novo. É um benefício previsto no processo criminal brasileiro desde 1990 que estipula que o réu traga novas informações ao processo ou ao inquérito sobre cúmplices e o esquema, em troca de redução da pena.

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    “A colaboração premiada é um método de investigação moderno e especialmente valioso para elucidar crimes complexos, nos quais, por vezes, somente quem tem conhecimento dos detalhes da atividade criminal são os próprios agentes”, afirma o juiz federal Sérgio Fernando Moro, que conduz as ações da Lava Jato.

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    As delações que Moro homologa seguem o modelo de um contrato, minuciosamente elaborado com cláusulas. Moro alerta que “as informações prestadas pelo colaborador ficam sempre sujeitas à verificação e à corroboração”. Para o juiz Nelson Bernardes, da 2.ª Vara de Campinas (SP), “a delação vai ser utilizada cada vez mais”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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