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O quarteto de confiança de Lula nas escolhas para o Judiciário

Três ministros e líder do governo foram convocados para fazer a peneira de candidatos a tribunais superiores

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 abr 2023, 21h13

À frente do terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem mais o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos ou o advogado de confiança Sigmaringa Seixas para aconselhá-lo sobre que nomes escolher – e mais importante – de que enrascadas se livrar na nomeação de juízes para Tribunais Federal e Cortes superiores em Brasília. As funções dos dois conselheiros, mortos em 2014 e 2018, respectivamente, têm sido parcialmente incorporadas por um quarteto.

Os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Flávio Dino (Justiça) e o líder do governo no Senado Jaques Wagner receberam a incumbência de ouvir e receber candidatos a ministro e a desembargador. A escolha dos quatro como interlocutores para as vagas a serem preenchidas no Judiciário tem potencial de provocar uma romaria de candidatos que não esperavam, por exemplo, ter de pedir a tradicional audiência de ‘beija-mão’ a um auxiliar, por exemplo, cuja função primordial é negociar a relação do governo com o Congresso Nacional. No caso de Flávio Dino, os pedidos de audiência de candidatos são corriqueiros.

Embora o quarteto não detenha nem de longe a ascendência que a dupla Thomaz Bastos-Sigmaringa tinha sobre Lula, a escolha de apenas um – Jaques Wagner – de longuíssima relação com o mandatário é resultado do diagnóstico, detalhado na edição de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, de que o presidente tem poucos companheiros históricos que hoje poderiam aconselhá-lo sobre temas estratégicos, como, por exemplo, o preenchimento de vagas no Supremo Tribunal Federal (STF).

VEJA revelou que, neste caso, um dos candidatos à sucessão do ministro Ricardo Lewandowski na Corte ouviu de um auxiliar do presidente que o nome do advogado do petista, Cristiano Zanin, já teria sido escolhido. Ainda assim, continua aberta a temporada de preenchimento de duas vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e de outras três no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o tribunal de segunda instância mais poderoso do país.

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