Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O colapso previsto por Mandetta começa a se tornar realidade

Em 20 de março, o ex-ministro previu que o sistema de saúde chegaria ao limite de capacidade no final de abril por causa da Covid-19

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 mar 2021, 20h18 - Publicado em 29 abr 2020, 21h31

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que pilotou o combate à pandemia do novo coronavírus até duas semanas atrás, ganhou popularidade durante a crise, em parte pela maneira didática com que explicava a doença e as formas de se proteger dela. Mas o ex-ministro também ganhou confiança de boa parte da população (64% discordaram de sua demissão) por tratar o problema de forma muito transparente. Muitas das projeções feitas por ele sobre o avanço da pandemia estão se confirmando hoje.

ASSINE VEJA

A aposta no antiviral que já traz ótimos resultados contra a Covid-19, a pandemia eleitoral em Brasília e os fiéis de Bolsonaro. Leia nesta edição.
Coronavírus: uma nova esperança A aposta no antiviral que já traz ótimos resultados contra a Covid-19, a pandemia eleitoral em Brasília e os fiéis de Bolsonaro. Leia nesta edição. ()
Clique e Assine

Nos últimos dias, uma das previsões mais preocupantes feitas por Mandetta vêm tomando contornos de realidade: o colapso do sistema de saúde. De acordo com o ex-ministro, o “apagão sanitário” ocorreria no final de abril. “Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso”, disse Mandetta em 20 de março, em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e um grupo de empresários. Em seguida, o então ministro explicou: “O que é um colapso? Você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, mas simplesmente não há sistema para você entrar”.

Na ocasião, a fala de Mandetta gerou desconforto no presidente, que afirmou, no dia seguinte, que o subordinado havia “exagerado”. Hoje, em 29 de abril, passados 39 dias, a explosão de casos de infecção pelo novo coronavírus (78 mil ao todo e mais de 2.600 nas últimas 24 horas) já esgotou os leitos de UTI no Rio de Janeiro, que vem mandando pacientes para hospitais no interior do estado, a mais de 150 quilômetros da capital.

Continua após a publicidade

Em São Paulo, a situação também começa a ficar crítica, com 85% de ocupação dos leitos de UTI em toda região metropolitana. Em três dias, o número de atendimentos a casos suspeitos de Covid-19 no sistema de saúde da capital paulista quadruplicou, passando de 812 por dia (média até 23 de abril) para 3.355 em 28 de abril.

Em todo Brasil, a Covid-19 já matou 5.466 brasileiro. Nessa quarta-feira, 29, o número de mortes fechou em 449.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.