Imediatamente após ser apresentado oficialmente como o novo comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o coronel José Luís Castro Menezes fez o que o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, queria: anunciou a suspensão da anistia concedida a PMs em caso de infrações leves. O benefício, concedido por seu antecessor, o também coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, foi exatamente o que levou à troca na cúpula de segurança.
Leia ainda: Comandante-geral da PM do Rio é exonerado
“A ideia (da anistia) é muito boa, mas vamos revê-la para que possamos estabelecer critérios objetivos visando dirimir qualquer dúvida em relação a ela”, declarou Menezes, na coletiva de imprensa concedida na tarde desta terça-feira, ao lado de Beltrame. Integrante do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA), ele entrou na PM em 1987 e é oficial desde 2003.
Menezes reiterou a mensagem dada pelo governador Sérgio Cabral, que por meio de nota afirmou que o plano de segurança do estado não sofrerá alterações. “Nossa ideia não é reinventar a roda. Já existe um planejamento estratégico operacional. E vamos seguir o mesmo. Vamos discutir algumas mudanças. E claro que alguns ajustes deverão ser feitos.”
Leia também:
Leia também: Beltrame e o comando da PM em rota de colisão
Outras mudanças – Na coletiva foram apresentadas também outras trocas de cargos na PM do Rio: coronel Paulo Henrique de Morais, da coordenadoria de Polícia Pacificadora, é o novo chefe de Estado Maior Operacional, e o também coronel Ricardo Pacheco assume o Estado Maior Admistrativo. Os dois estavam entre os mais cotados para assumir o posto mais alto da Polícia Militar.