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No Rio, mais 900 assinaturas pelo julgamento do mensalão

Poucos se animam a ouvir os discursos, mas muitos fazem questão de participar do abaixo-assinado que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski, na próxima quarta-feira

Por Rafael Lemos, do Rio de Janeiro
21 abr 2012, 15h36

Em frente a um hotel de luxo e ao badalado posto 9, em Ipanema, um carro de som reunia pouco mais de 50 pessoas, na manhã deste sábado, na manifestação ‘SOS STF – Julgamento do Mensalão Já’. Se poucos se entusiasmaram a ponto de abandonarem a caminhada no calçadão ou a cervejinha na areia, o apoio à causa se fez visível por meio das mais de 900 assinaturas recolhidas em apenas duas horas de evento. O tempo nublado e o feriado prolongado contribuíram para que a praia tivesse um movimento menor do que o habitual para um fim de semana.

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Um abaixo-assinado, que já acumula pelo menos 17 mil adesões, em papel e na internet, será entregue ao revisor do processo do mensalão no Superior Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, numa audiência marcada para o dia 25 de abril, em Brasília. Participarão do encontro Claudio Abramo, da ONG Transparência Brasil, e Henriette Krutman, do movimento Queremos Ética na Política, representando 22 grupos anticorrupção, que reúnem 57 mil integrantes nas redes sociais.

Na ocasião, também serão entregues ao ministro um manifesto e uma ampulheta, num sinal de que o tempo está passando e beneficiando os mensaleiros. No ato deste sábado, Henriette exibiu a ampulheta, que ainda ganhará uma placa com a inscrição: “Ação penal 470”, vulgo processo do mensalão.

“Vamos levar o clamor da sociedade para que esse julgamento se inicie o quanto antes. É preciso evitar a prescrição do crime para alguns dos réus e impedir que escapem da Lei da Ficha Limpa nas eleições municipais desse ano. A sociedade já está frustrada com esses sete anos de demora”, afirmou Henriette.

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“Não estamos fazendo uma pressão pela a condenação de ninguém, mas sim pelo julgamento. Porque a impunidade não pode continuar”, discursou Marcelo Medeiros, do Movimento 31 de julho.

Morador de São Paulo, o nova-iorquino Melton Magidson, 76 anos, aproximou-se para saber do que se tratava a manifestação. Ele nunca tinha ouvido a palavra mensalão e ficou surpreso ao saber que parlamentares são acusados de terem recebido dinheiro em troca de seus votos no Congresso.

“Acho que corruptos deveriam ser presos e não saírem nunca mais. Assim, acho que acabaria a corrupção”, opinou Magidson, que decidiu comprar uma camisa do movimento com a inscrição ‘Pega ladrão’, como forma de apoio.

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