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‘Não compactuo com ilícito’, diz Calero após demissão de Geddel

Ex-ministro da Cultura afirmou que nunca "agiu de má-fé ou de maneira ardilosa" sobre os áudios entregues à Polícia Federal

Por Da redação
Atualizado em 25 nov 2016, 16h53 - Publicado em 25 nov 2016, 15h09
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  • Em resposta a pronunciamentos do Palácio do Planalto, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou nesta sexta-feira que não pediu uma reunião com o presidente Michel Temer com o objetivo de gravar a conversa. Disse também que, em sua carreira política e diplomática, “nunca agiu de má-fé ou de maneira ardilosa” e que, em relação ao episódio envolvendo o apartamento do agora também ex-ministro Geddel Vieira Lima, apenas demonstrou que não tolera atos ilícitos.

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    “No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições”, escreveu em nota publicada em sua página no Facebook. Essa é a primeira declaração dada por Calero a após a demissão de Geddel.

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    A frase é uma reação à declaração do porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, que disse ontem ter ficado “surpreso” com os “boatos” de que Calero pedira a audiência com Temer para gravar “clandestinamente” o diálogo que se seguiu entre eles.

    Depois de acusar a cúpula do governo de tentar pressioná-lo a liberar uma obra de interesse pessoal de Geddel, Calero entregou à Polícia Federal gravações das conversas que teve sobre o assunto com Temer, com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com o próprio Geddel. Em depoimento à PF, o ex-ministro narrou detalhes de como Temer e seus dois principais ministros teriam tentado forçá-lo a liberar a construção de um prédio residencial em uma região tombada pelo patrimônio histórico em Salvador. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, subordinado a Calero, havia embargado a obra.

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    Além de gravar Temer e seus dois ministros de confiança, o ex-ministro da Cultura registrou as conversas que teve com dois auxiliares do presidente. O próprio Palácio do Planalto obteve a confirmação da existência dos áudios. “As gravações não são de boa qualidade, porque foram feitas com um aparelho que aparentemente estava no bolso do Calero”, disse um ministro palaciano a VEJA.

    Confira na íntegra a nota publicada por Calero:

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    “A respeito de informações disseminadas, a partir do Palácio do Planalto, de que eu teria solicitado audiência com o presidente Michel Temer no intuito de gravar conversa no Gabinete Presidencial, esclareço que isso não ocorreu. Durante minha trajetória na carreira diplomática e política, nunca agi de má fé ou de maneira ardilosa. No episódio que agora se torna público, cumpri minha obrigação como cidadão brasileiro que não compactua com o ilícito e que age respeitando e valorizando as instituições.”

     

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