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Na véspera de votação, Temer diz confiar em rejeição de denúncia

O presidente afirmou que a oposição tem o dever de garantir o quórum: 'Quem tem de votar são aqueles que querem destruir aquilo que a CCJ decidiu'

Por Da Redação
1 ago 2017, 17h31
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  • Na véspera de ter o pedido de abertura de processo contra si votado no plenário da Câmara, o presidente Michel Temer (PMDB) disse acreditar que os deputados arquivarão a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) já decidiu que não há autorização, agora é o plenário”, afirmou Temer, ao final de uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, nesta terça-feira.

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    Questionado sobre a possibilidade de não haver quórum para votar a abertura do processo, Temer repetiu o discurso de que é a oposição que tem o interesse em votar a denúncia. “Quem tem de votar são aqueles que querem destruir aquilo que a CCJ decidiu”, afirmou.

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    São necessários 342 votos dos 513 deputados para a Câmara encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia por corrupção passiva contra o presidente. O quórum para o início da votação foi definido justamente em 342 deputados.

    Agenda

    O governo segue articulando nos bastidores para tentar garantir o quórum e assegurar os votos de parlamentares que ainda estão indecisos. Para inflar o placar da votação, o Planalto irá exonerar onze dos doze ministros que têm mandato legislativo. A exceção é o ministro da Defesa, Raul Jungmann, responsável por coordenar a ação das Forças Armadas no Rio de Janeiro.

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    Temer incluiu na agenda desta terça-feira reuniões com 17 deputados, a maior parte listada como indecisa nos levantamentos feitos pela base governista. Temer também almoçou com 52 deputados da Frente Parlamentar Agropecuária para garantir o apoio da bancada rural.

    As principais frentes parlamentares da Câmara dos Deputados reforçaram nos últimos dois meses seus pedidos e demandas junto ao governo federal. Além da bancada “do Boi”, ligada ao agronegócio, fortaleceram a pressão os grupos “da Bala”, que defende questões de segurança pública e direito ao armamento; e “da Bíblia”, responsável por agrupar os deputados ligados à grupos religiosos. As três frentes reúnem a maioria dos deputados que não tem se posicionado se votarão a favor ou contra a aceitação da denúncia, prevista para ser decidida nesta quarta-feira na Câmara.

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    (Com Reuters)

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