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Temer deve exonerar ministros para reforçar votos contra denúncia

Antônio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo, disse que a liberação faz parte das articulações do presidente para barrar a acusação na Câmara

Por Da Redação
31 jul 2017, 15h48

O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Antônio Imbassahy (PSDB), considera “concreta” a possibilidade de Michel Temer (PMDB) exonerar temporariamente os ministros que possuem mandato na Câmara dos Deputados para inflar os votos contra a denúncia por corrupção passiva que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou contra o presidente. A sessão no plenário da Casa está marcada para esta quarta-feira.

“O presidente tem essa possibilidade concreta em mente. É muito provável que ele faça com que os ministros que têm mandato junto à Câmara dos Deputados possam estar presentes durante a votação. O governo continuará buscando quórum e aguarda que isso traga um resultado muito bom”, disse Imbassahy.

A declaração do ministro foi dada nesta segunda-feira, durante cerimônia de assinatura do contrato de financiamento da segunda etapa das obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Salvador, que terá início a partir de 2018. Além de Imbassahy, estiveram presentes o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB).

Para Imbassahy, a denúncia foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara por ser “frágil e vazia”. Ele afirmou que abrir um processo contra o presidente não é uma prioridade para o Brasil.

“Resta às oposições, se tiverem quórum, que aparentemente não têm, modificar essa posição da CCJ. Então a nossa posição é de muita tranquilidade e muita serenidade. O que interessa aos brasileiros é a estabilidade na política, a reconstrução da economia, a recuperação dos empregos e a renda das famílias brasileiras. Esse é o nosso foco ao lado do sistema tributário, trabalhista e tantos outros que alcançamos no Congresso Nacional”, afirmou o tucano.

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Sobre a votação no plenário da Câmara, o ministro Bruno Araújo disse acreditar que o PSDB permanecerá na base para somar votos contrários à admissibilidade da denúncia. Temer intensificou as articulações políticas para barrar a acusação e, em busca do apoio tucano, jantou com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no último sábado. Aécio defende a permanência do partido na base aliada, mas enfrenta forte resistência de setores que defendem o desembarque, entre eles do presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE).

“Acredito que há uma mobilização forte nesse sentido [de permanecer na base governista] e, obviamente, essa decisão será tomada pelo partido no momento apropriado. Acredito que há uma compreensão de que o país precisa fazer uma transição para a próxima eleição presidencial com estabilidade e serenidade. É o que uma parte do partido, que defende isso, almeja”, disse Araújo.

(Com Estadão Conteúdo)

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